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Luisa Mell comemora discurso de Joaquin Phoenix no Oscar

Reprodução/Instagram/Divulgação

No último domingo (9), Joaquin Phoenix foi consagrado como Melhor Ator na cerimônia do Oscar e ao receber a estatueta, o ator de Coringa aproveitou o espaço para fazer mais um de seus discursos precoupados com as causas humanitárias.

Aplaudido e ovacionado pelos presentes no evento, Phoenix falou muito da participação do ser humano em sociedade, o trabalho coletivo e a solidariedade. Além disso, ele focou também em questões animais, principalmente do consumo de recursos naturais, como se lida com isso. As palavras do artista chegaram a emocionar Luisa Mell,que se emocionou ao vibrar com as falas do astro.

"Me deu até esperança. Esse homem é maravilhoso, meu ídolo há tantos anos. E com esse discurso, falando sobre injustiça, sobre todas as causas que a gente tem que se unir, todos os ativistas", iniciou ela.

"O mundo ainda vai virar vegano, vocês vão ver. Estou vendo muita gente replicando o discurso dele. Ele é um grande ativista do direito dos animais", comemorou ela, ressaltando o fato de discursos assim não serem disseminados.

"Em várias entrevistas que eu dou em televisão sempre cortam quando falo isso da vaca [a respeito de ter o bezerro separado para que possam coletar o leite]. E ele foi lá e mandou isso no Oscar, para o mundo todo".

O discurso de Joaquin Phoenix

 

"Acho que o maior presente que recebi foi a oportunidade de usar a minha voz para dar voz a quem não tem. Penso muito em algumas das questões estressantes que estamos enfrentando de forma de coletiva. Às vezes nos fazem sentir que temos causas que defendemos e são diferentes umas das outras, mas essas causas todas tem uma coisa em comum. Se estivermos falando sobre gênero, igualdade, racismo, direitos LGBT, das populações nativas ou dos animais, estamos falando sobre injustiça. Lutar contra a injustiça. Lutar contra a crença de que uma nação, um povo, uma raça, um gênero, ou uma espécie tem o direito de dominar, controlar, usar e explorar uma outra de forma impune", começou ele.

"Eu acho que nos desconectamos do mundo natural. Nós temos a culpa de sermos egocêntricos, achamos que somos o centro do universo e aí entramos no mundo, na natureza e exploramos os seus recursos. Nos sentimos no direito de inseminar uma vaca artificialmente e roubamos o bebê que nasce dessa inseminação artificial. Apesar do preço por isso ser imenso, nós retiramos o seu leite e colocamos em nosso cereal, no nosso café. Nós tememos a ideia de mudanças, porque achamos que temos que abrir mão de alguma coisa, mas os seres humanos são tão criativos e geniais, que quando usamos o amor, a compaixão como nosso principal guia, podemos desenvolver e implementar sistemas de mudança que vão beneficiar a todos, e ao meio ambiente", concluiu.

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