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Michael Jackson teria ficado dois meses sem dormir

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Na última quinta-feira (20), o especialista em sono Charles Czeisler, da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, disse que Michael Jackson ficou dois meses sem dormir. Tal fato foi dito durante o julgamento da produtora que faria a última turnê do cantor, a AEG Live.

O especialista, que atua como consultor de sono para a Nasa, a CIA e os Rolling Stones, compareceu na corte de Los Angeles para explicar os efeitos negativos que a administração do propofol tiveram no organismo do cantor. As informações são da CNN.

De acordo com Czeisler, o rei do Pop pode ter sido a única pessoa na história a ficar dois meses sem o sono REM, sigla para Rapid Eye Movement, que nada mais é que a parte do sono onde geralmente acontecem os sonhos e que, de acordo com o especialista, é vital para manter o cérebro e o corpo vivos.

Para o especialista, as injeções do propofol dadas a Michael Jackson por Conrad Murray, que foi condenado pelo homicídio culposo do músico, desestabilizam o ciclo normal do sono e impedem que ocorra o estágio REM.

Com isso, mesmo se Michael Jackson se sentisse bem no outro, após supostamente ter dormido, ele não teria os benefícios de uma boa noite de sono de verdade, o que renova a maioria das células corporais.

Durante seu depoimento, o especialista ainda contou que, mesmo que Michael Jackson não tivesse morrido de uma overdose de propofol em junho de 2009, ele não duraria muitas semanas vivo.

De acordo com Czeisler, algumas experiências em ratos de laboratórios comprovaram que muitos deles morreram sem o sono REM após cinco semanas. Para o especialista, sem o sono REM por muito tempo uma pessoa pode ficar paranoica, ansiosa, depressiva, com dificuldade de aprendizagem, além de tornar seus reflexos físicos lentos e suas respostas emocionais exacerbadas, assim como Michael Jackson estava nos e-mails trocados com a produtora da turnê.

Vale lembrar que o julgamento que está acontecendo em Los Angeles é com relação ao processo judicial movido pela mãe de Jackson, Katherine, e os filhos do cantor contra a produtora AEG Live. Segundo a família Jackson, a empresa teria contribuído para a morte de Michael ao negligenciar seu estado de saúde durante os ensaios para a turnê mundial This Is It, além de ter contratado o médico Conrad Murray para cuidar do cantor. 

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