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Murilo Benício diz que amor e educação mudam o mundo

Reprodução / Instagram

Depois de viver o icônico Tufão, na novela Avenida Brasil, da Globo, Murilo Benício retorna como o delegado Adriano, na minissérie Se Eu Fechar os Olhos Agora, uma adaptação do livro de mesmo nome e escrito pelo jornalista Edney Silvestre.

Ao conversar com a revista Minha Novela, o ator deu sua opinião a respeito do tema retratado ao longo da ficção.

“O tema não é atual, a gente é que está atrasado. Estamos carregando uma raiz podre há muito tempo, uma raiz de discriminação, de desigualdade, uma coisa que já devia ter mudado”. E ele lamenta a situação atual da sociedade. “É difícil acreditar que vivemos hoje entre feminicídio, racismo e preconceitos”.

Para o artista, as ferramentas que podem mudar isso são amor e educação.

“Educação é uma coisa que falta no mundo inteiro, não é uma questão do Brasil. A gente deveria investir mais no amor e na educação”.

Pai de Antônio, de 22 anos, da sua relação com a atriz Alessandra Negrini; e de Pietro, de 13 anos, fruto do relacionamento com Giovanna Antonelli, Benício afirma que conversa sobre esses assuntos com os herdeiros.

“Eles têm uma educação mais evoluída do que a minha. Eu sou vítima de uma educação machista, assim como a minha mãe também foi. O  que a gente tem que fazer é pegar a educação dos nossos pais, que foi dada com muito amor, disso tenho absoluta certeza, e reciclar. O que não vale a pena não é para passar adiante”.

Juntos desde 2012, Murilo Benício e Débora Falabella voltam a trabalhar em conjunto. A atriz interpreta Isabel, mulher do prefeito na minissérie. E a parceria continuar em casa, discutindo os trabalhos e ajudando um ao outro.

“A parceria com a Débora é ótima, porque a gente divide muito o processo”, revela. “Até quando não estamos no mesmo projeto, trabalho é um assunto recorrente em casa”.

Fora das novelas, o intérprete dos gêmeos Lucas e Diogo da aclamada novela O Clone disse que inovar na carreira é o seu foco.

“Estou na Globo há 25 anos, fiz muitas novelas. Chega uma hora que a gente fica um pouco vazio de personagem, então, precisa ser mais criterioso”, finaliza o ator e diretor.

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