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‘Nosso filme é maior que o Bolsonaro’, dispara Wagner Moura

Grosby Group

O filme Marighella nem estreou no Brasil, mas no exterior o burburinho já começou. Na última semana, o longa, dirigido por Wagner Moura, foi exibido na 69ª edição do Festival de Berlim, e já teve protestos no tapete vermelho.

Com o grito de “Marielle Presente”, fazendo referência à vereadora carioca, Marielle Franco, que foi assassinada a tiros no Rio de Janeiro em março de 2018, Wagner Moura respondeu que o filme não é uma resposta ao presidente Bolsonaro.

“Nosso filme é maior que Bolsonaro. Não é uma resposta a ele, mas obviamente esse é um filme, provavelmente um dos produtos culturais da arte brasileira que, obviamente, está em contraste com o grupo que está no poder no Brasil”, respondeu o diretor, em inglês.

Ele ainda falou sobre a semelhança dos casos de Marielle Franco e Marighella, apesar da grande distância de tempo.

“Marighella foi assassinado em 1969. Um homem negro, revolucionário, de esquerda. Foi assassinado pelo Estado dentro de um carro há 50 anos. E 50 anos depois de Marighella, uma vereadora do Rio de Janeiro, também negra, de esquerda e defensora dos direitos humanos foi assassinada dentro de um carro provavelmente também por agentes do Estado”, afirmou.

Marighella deve estrear no Brasil no próximo mês de abril.

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