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Nostalgia: Saiba por onde anda Dani Boy, o Guguzinho

Carolina M./Divulgação

Teve quem achasse que o pequeno assistente de palco de Gugu Liberato, no início da década de 2000, era filho do apresentador. Marcos Felippe, ou apenas Dani Boy, era somente um pequeno calouro que cantava no programa de Sérgio Mallandro, aos 4 anos, quando foi descoberto pela produção do então apresentador do SBT e foi chamado para participar do Domingo Legal. O apelido Dani Boy surgiu porque o menino cantava músicas do cantor Daniel e, a partir daí, ganhou este nome artístico.

Depois de fazer muito sucesso no programa dominical, o garoto foi chamado para participar do A Praça É Nossa, com apresentação de Carlos Alberto de Nóbrega, interpretando a si mesmo e dizendo ser namorado da então bailarina do É O Tchan, Carla Perez.

O tempo passou, Dani Boy cresceu e saiu da tevê, mas não abandonou seus sonhos de cantar e seguir a carreira de artista. Ele fez carreira solo, gravou dois CDs e hoje, aos 18 anos, é vocalista da banda Staff, que já gravou um álbum e é recordista em acessos no MySpace, site que disponibiliza músicas para serem ouvidas online.

O Fuxico encontrou o menino, que hoje já é um homem feito. Confira!

O Fuxico: Como foi descoberto até entrar no Domingo Legal?
Dani Boy: Fui chamado para fazer uma participação no programa, pois eu já estava na tevê participando de um concurso de música na extinta Rede Manchete com o apresentador Sérgio Mallandro, venci o concurso e logo em seguida fui para o programa do Gugu.

OF:  Seu nome verdadeiro é Marcos Felippe. Por que decidiram trocar para Dani Boy?
DB: Na realidade não foi bem uma troca, ainda sou o Marcos, Dani Boy foi só um nome artístico para ingressar a carreira.

OF: Como surgiu o convite para integrar o elenco de A Praça é Nossa?
DB: O convite foi feito pelo diretor do programa (filho do apresentador Carlos Alberto, Marcelo de Nóbrega), logo apresentaram o projeto junto à minha equipe e era um roteiro bem bacana, no qual o personagem se dizia namorado da Carla Perez [risos].

OF: Na Praça, o Dani Boy tinha piadinhas com duplo sentido. Você entendia tudo?
DB: Duplo sentido? Bom… Isso vai bem dos olhos de quem vê a coisa, saca? Eu era só uma criança, tinha uns seis ou sete anos. Uma criança dessa idade não tem a malícia que um adulto tem, eu não entendia os “duplos sentidos” e não vejo como algo que dava mal incentivo às crianças, porque – assim como eu –, elas também não entendiam muito bem o sentido da piada.

OF: Por que tudo acabou e você saiu dos programas?
DB: Não sei ainda o verdadeiro motivo pelo qual acabou o contrato, mas, quando foi pra encerrar, nos disseram que foi ordem judiciária, pois eu havia perdido um ano no colégio.

OF: O que fez desde que saiu da tevê?
DB: A partir do momento em que rescindiu o contrato com a emissora, eu resolvi estudar instrumentos para poder dar continuidade na minha carreira.

OF: Como foi, para uma criança, ter tudo e depois acabar como em um passe de mágica?
DB: Por incrível que pareça eu encarei numa boa. Lógico, eu tinha somente 10 anos e senti um pouco, mas nada que não fosse possível suportar.

OF: Quando você estava na tevê, quem administrava seu dinheiro?
DB: O dinheiro sempre foi administrado por meus pais, pois eu era bem pequeno, bem provável que na época eu compraria tudo em balas e gomas de mascar! (risos)

OF: Na escola sofreu preconceito dos colegas? Chegou a sofrer bullying?
DB: Nenhum! Meus amigos sempre me incentivaram.

OF: Já se envergonhou do seu passado?
DB: Não, por que iria me envergonhar? Tudo o que eu fazia era porque eu queria, nunca foi preciso ninguém pedir e nada ali era forçado.

OF: Algum fã adulto já te agarrou em algum lugar? 
DB: Não, todos que queriam fotos, autógrafos ou conversar vinham com calma, sabendo que se tratava de uma criança. Aliás, o que uma criança sabe para ser agarrada?

OF: Qual o público que o Dani Boy atingia?
DB: A maioria do público atingido eram crianças de 3 a 12 anos.

OF: Conseguia levar uma vida normal de criança?
DB: Sim, eu frequentava o colégio, brincava de futebol com os amigos na rua, ia ao shopping… A única diferença era que quando iria para um lugar publico a galera queria se aproximar, tirar fotos, autógrafos…

OF: Acredita que tenha começado a trabalhar muito cedo? Recomendaria isso a alguém da mesma idade que quer começar?
DB: Não costumo dizer trabalhar e sim seguir um sonho, música, tevê… Sempre foi o meu sonho e para se seguir e viver um sonho creio que não tem idade. E para alguma criança que também tenha o mesmo sonho que eu tenho, lógico que tem que pedir o apoio da família e ir tentando.

OF: Hoje tem contato com alguém daquela época?
DB: Tenho sim contato com vários artistas, inclusive gravei para a Rede Record um encontro com o Gugu para o programa Câmera Record.

OF: Você tentou uma carreira solo e hoje é vocalista da banda Staff. Como surgiu o grupo?
DB: Tentei não, eu tive uma carreira solo! Eu não sei porque alguns veem o passado como algo negativo. Pra mim foi uma carreira brilhante, gravei dois álbuns pela Warner Music (antiga Continental). O primeiro foi destinado a um público mais adulto, venderam mais de 50 mil cópias, em uma semana era o álbum mais vendido. Já o segundo foi feito para crianças, o projeto trouxe cada faixa como uma data comemorativa do ano, fiz mais de 100 shows pelo país divulgando meu trabalho e fiz tudo que sonhava, mas teve um fim. Tudo acaba na vida! Com isso, dei início a uma nova etapa da minha vida, que é a minha banda, a Staff, que graças a Deus está dando tudo certo.

OF: Como é seu dia a dia de músico?
DB: Os dias do último ano, graças a Deus, têm sido bem corridos. Está indo para um ano que assinamos contrato com uma gravadora para fazermos nosso primeiro álbum, então a correria é imensa e quando não estou tocando estou fazendo algum tipo de trabalho em prol da banda.

OF: A banda é uma tentativa de voltar à mídia ou um sonho?
DB: Um sonho! Já estou nessa há quatro ou cinco anos. Formei a banda com o baixista e, da formação inicial, somos os dois únicos que permaneceram, depois de tanto correr e tantas coisas que não davam tão certo. Enquanto esperávamos, não desistimos, então isso é sim um sonho e vejo como uma enorme chance de voltar à mídia.

OF: Conte-nos um pouco sobre a Staff.
DB: Estamos indo para um ano de contrato com uma gravadora. Nosso CD foi lançado em novembro do ano passado e em dezembro já estávamos em primeiro lugar na rede Myspace e em três meses fechamos com um número de um milhão de plays. Nosso primeiro single A Todo Momento foi lançado em fevereiro deste ano e logo já estaremos lançando o segundo, que ainda está sendo decidido pela equipe, o qual será – para os fãs já adianto – A  Nossa Primeira Vez ou Tanto Pra Esquecer.

OF: Como faz para poder conseguir uma boa divulgação na internet?
DB: Creio que o tempo que passamos na internet nos favorece porque a todo momento estamos conhecendo pessoas novas  e apresentando nosso som, sem contar também com a grande ajuda que as fãs nos dão.

Bate-bola

Nome completo: Marcos Felippe Nunes da Silva
Apelido: Marquinho, Dani
Namorando ou solteiro: Namorando
Mulher bonita: Mãe, namorada e Alinne Moraes
Homem bonito: Pai
Família é: Tudo!
Fama é: Consequência
Amor é: Fundamental
Um livro: Violetas na Janela, de Zíbia Gasparetto
Um filme: Antes Que Termine o Dia, de Gil Junger (2004)
Um herói: Yuri Gagarin (o primeiro a viajar ao espaço)
Uma mania: Internet
Um medo: Perder as coisas que gosto
Um sonho: Conseguir realizar todos os meus sonhos
Futuro: A Staff
Deus é: “O” cara
Uma Frase: “Não importa o que as pessoas pensam, se você acredita que vale a pena, lute por isso.”
Twitter: @daniboy_staff
Quem é o Dani Boy: Um sonhador, super criativo
Quem é Marcos Felippe: É só alguém normal tentando fazer com que seus sonhos se concretizem.


Relembre da participação de Dani Boy, ainda criança, na Praça É Nossa!:

Veja como está o Dani Boy hoje em dia ao lado de sua banda Staff:

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