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O pop morreu? Que nada! Conheça as cantoras que ainda investem no ritmo dançante

Reprodução/YouTube

Dá para imaginar que a Madonna, a rainha do pop, continua com o seu império, mas outros nomes pipocarem na mídia ainda mais? Com uma carreira de décadas é difícil perder a majestade, porém essa é a lei do mercado, não é mesmo?! Espaços vão se abrindo para outros artistas mostrarem o seu trabalho.

Assim como Madonna, Beyoncé também se tornou uma referência na indústria musical e é lembrada até hoje, no entanto segue, por enquanto, mais tranquila a respeito disso, focando na família e em outros projetos – Rihanna sabe muito bem disso já que é uma das famosas que mais deu certo no empreendedorismo.

Ao passar dos anos, outras lendas surgiram e deixaram o seu marco como Adele, Britney Spears, Katy Perry, Shakira, Lady Gaga, Whitney Houston e assim por diante, moldando a figura da diva pop performática. Apesar de todos aqueles shows cheios de coreografia e agitação, outras vertentes sonoras do pop começaram a agradar o público, dando uma repaginada naquilo que já se conhecia. Exemplo disso é a estrela Billie Eilish, vencedora de cinco Grammys neste ano, incluindo Álbum, Música e Gravação do Ano, além de Artista Revelação.

Mas mesmo com tanta sonoridade autêntica, renovada, original, o público passa pelo período da nostalgia, dando muita referência e material para o novo álbum de Dua Lipa, o intitulado Future Nostalgia (Nostalgia Futura, em tradução livre).

Dessa forma, o OFuxico “cavucou” por aí e trouxe o nome de artistas que tem remexido no baú e vem fazendo trabalhos certeiros na lembrança da galera.

Veja!

Lizzo

 

Foram anos de trabalho e quase uma desistência para que Lizzo finalmente alcançasse o estrelato. Com uma ajudinha involuntária do filme Alguém Especial (2019, Netflix), Truth Hurts, que havia sido lançada em 2017, bombou na plataformas de streaming e, quase como em um passe de mágica, o rosto da cantora passou a ser requisitado em vários lugares. Inclusive, Lizzo realizou na última quarta-feira (6), seu primeiro show no Brasil, no Rio de Janeiro. A apresentação foi fechada para imprensa e convidados e a moça mostrou o poder que possui.

Ela assinou com Atlantic Records, uma das grandes gravadoras dos Estados Unidos, lançou o álbum Cuz I Love You e saiu da cerimônia do Grammy 2020 com três estatuetas. Demorou, porém os dias de glória chegaram!

Dona de uma voz potente, Lizzo chamou a atenção por ser bem versátil. Ela canta, é rapper e ainda toca flauta transversal – uma das sensações de seus shows, vale lembrar. Além disso tudo, suas músicas refletem muito bem o que ela é e quer passar: positividade e amor próprio. Cada performance é um agito diferente, seja na dança ou na simples presença de palco da artista. Vale a pena dar uma chance à ela!

Dua Lipa

 

O clipe de New Rules já acumula mais de dois bilhões de visualizações no YouTube! O que poderia ser só um hit e transformá-la em uma “one hit wonder” (gíria usada para se referir a um artista que bombou com uma canção e não se houve mais falar sobre), serviu para despontá-la mais ainda. Em 2019, Dua recebeu o Grammy de Artista Revelação, mas não parou por aí.

Ao longo do ano passado, o segundo disco de estúdio entrou no forno e Don’t Start Now, de novembro, foi o gostinho do que vem pela frente. Até o visual ela mudou, misturando elementos dos anos 1980, 1990 tanto na estética do álbum quanto no look. Do corte chanel e cabelo preto clássico, o comprimento dos fios aumentou um pouquinho e ganhou um loiro bem vivo.

Com influência de Madonna, o Future Nostalgia (nome também de um dos singles divulgados) promete oferecer aquela vibe discoteca ainda mais a partir de 3 de abril, quando o trabalho chega ao mercado definitivamente.

Enquanto isso, dá para aproveitar a nova era da britânica com o videoclipe de Physical.

Kesha

 

Lá em 2009 era impossível ligar o rádio e não ouvir os trechos “tick-tock on the clock

but the party don't stop, no” tocando nas mais diversas estações. Kesha apareceu em um momento muito bom, no qual outras cantoras também cresciam, como Katy Perry e Taylor Swift. 

De jeito despreocupado, energizante e rebelde, a musicista foi responsável por muitos hits da época – que por sinal tocam em baladas até hoje -, a começar por Die Young, passando por Right Round, do rapper Flo Rida. Mesmo compartilhando seus vocais na faixa, a colaboração foi certeira. Outro feat digno de citação no currículo foi com o também rapper Pitbull em Timber.

Contudo, Kesha passa por um longo período dentro de uma batalha judicial contra o produtor musical Dr. Luke, a quem ela acusou por estupro e abuso psicológico durante os anos em que trabalharam em conjunto. O caso segue na corte desde 2014 e depois de entraves, a norte-americana conseguiu chegar a um consenso para que lançasse, em 2017, o terceiro disco, Rainbow.

Tal trabalho foi responsável pelo retorno ativo da jovem à indústria musical, expondo um lado mais humano, autobiográfico e de renascimento, como visto e ouvido em Praying.

Assim, depois da aclamada volta e do alívio nos ombros, a celebridade chegou em 2020 com o High Road, trazendo o pop despreocupado que mostrou quem ela era no início da carreira.

Meghan Trainor

 

All About That Bass chegou em 2014 como um raio, logo fazendo parte das playlists das rádios e das pessoas em geral. Tentando passar autoconfiança e amor própria com a letra, Meghan Trainor se viu em uma berlinda entre ouvintes que amaram a canção e quem não gostou da mensagem que ela tentou passar, alegando ser contraditória.

De qualquer modo, Meghan levou o prêmio de Artista Revelação no Grammy de 2016, mesmo ano do seu segundo álbum de estúdio, Thank You, porém deu uma sumidinha em seguinte.

Hits não faltaram (Dear Future Husband, No, Like I’m Gonna Lose You feat. John Legend), só que o adiamento do terceiro trabalho se deu por problemas com gravadoras e outras questões internas.

Finalmente, neste ano, o Treat Myself foi liberado aos fãs, chegando nas prateleiras e plataformas de streaming no dia 31 de janeiro. Embora o site Pitchfork tenha dado uma nota 4.1 ao disco, Trainor se esforça nas músicas, usando as batidas genéricas e “farofeiras” do pop tão conhecido como certa influência para as suas composições.

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