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Orgulho e Paixão: Como foram feitas Cenografia e produção de arte

Divulgação/Globo/João Miguel Júnior

Orgulho e Paixão está sendo gravada em duas cidades cenográficas, ambas com cerca de 4.000m2, construídas para ambientar o público no universo do início do século XX. Em uma delas, foram montados a casa da Família Benedito, a Mansão do Parque, a casa de Jorge e a casa de Julieta Bittencourt, dentre outros sets.

Já na outra cidade cenográfica, está a rua principal da cidade fictícia do Vale do Café, com destaque para a Casa de Chá e o comércio local. Nesta mesma área, a cidade de São Paulo toma corpo com o cortiço, que foi montado com 100% de material reaproveitado. A equipe fez um levantamento das obras que estavam em ‘desprodução’, ou seja, que não estão mais no ar, e buscaram materiais e peças para compor esse novo cenário tão rico em detalhes.

Foram cerca de seis meses de estudo para recriar com verossimilhança todos os ambientes da trama. O estilo Art Nouveau está representado na casa de Julieta Bittencourt, por exemplo, como uma novidade da época.

Para Juliana Carneiro, também cenógrafa da equipe da novela, o principal desafio de fazer Orgulho e Paixão está em criar vários cenários da mesma época com delimitadores sociais muito bem estabelecidos. 

“Temos a Julieta que é rica e mora na capital, temos também a casa do Coronel Brandão que é no Vale do Café, mas não é tão simples como a casa dos Benedito. Enfim, estamos falando de uma novela de época, porém com vários universos marcantes. Para o telespectador identificar e embarcar nessa verdade, a cenografia tem que imprimir isso muito claramente”, destaca a cenógrafa.

Trabalhando em parceria com a cenografia, a produção de arte tem a função de ambientar e dar vida aos espaços concebidos para cada núcleo da novela. Segundo Silvana Estrela, a produtora de arte responsável pela trama, a cidade cenográfica terá uma riqueza de detalhes, que poderá ser percebida pelo público principalmente na reconstituição do comércio da época, e todo o material de cestaria da lavoura, que consiste em cestas e peneiras.

A produção de arte também caprichou na elaboração do cenário da casa de chá. Lá, serão servidos pratos e quitutes da época, todos preparados especialmente para as gravações. Como pratos salgados variados e pães como brioches, broas de milho, e outros doces refinados, oriundos da influência francesa na época. Éclairs, bombas de chocolate e macaroons também estarão no cardápio da casa de chá.

Por se tratar de uma trama com cenas também de ação e aventura, além do romance, a equipe teve que reproduzir com fidelidade as motos utilizadas nas corridas do Motoqueiro Vermelho, personagem de Malvino Salvador: A produção de arte contará com oito motos no total, confeccionadas exclusivamente para a novela.

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