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Rainha Elizabeth II passa por ‘colapso’ na Família Real

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Como se não bastassem os problemas pessoais que a família real tem enfrentado desde o escândalo do Príncipe Andrew, a saída definitiva dos Duques de Sussex da realeza, a próxima entrevista reveladora deles com Oprah Winfrey e o atual estado de saúde do Príncipe Philip, a rainha Elizabeth II também está lidando com a ansiedade do próximo julgamento de Ghislaine Maxwell, ex-parceira de Jeffrey Epstein e a mulher acusada de recrutar e preparar meninas para serem abusadas sexualmente por Epstein e seus amigos.

O julgamento começa em julho, e a Casa Real teme que Ghislaine fale demais ou chegue a um acordo com os fiscais e exponha ainda mais Andrew.

Em 2019, o Príncipe Andrew foi forçado a negar que tivesse qualquer envolvimento com as atividades do pedófilo condenado e morto na prisão, Jeffrey Epstein, incluindo tráfico e abuso sexual, e foi forçado a se retitrar de seu papel na Família Real após uma entrevista desastrosa com a BBC.

Enquanto Andrew negava continuamente qualquer envolvimento nos crimes de Epstein, em dezembro de 2020, o amigo de Epstein, o agente de moda francês Jean-Luc Brunel, também foi acusado de estupro de menores e assédio sexual, com acusações contra ele, incluindo uma mulher que também afirma ter sido traficada quando adolescente para estar com o duque de York.

No mesmo mês, o Daily Mail também publicou uma investigação em quatro partes sobre o caso obscuro e as muitas negações do Príncipe.

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No entanto, a rainha está absolutamente certa em se preocupar. Segundo a revista New Ideia Royals, agora, em 2021, parece que as coisas só vão piorar para o príncipe a partir do julgamento de Ghislaine.

Fontes da realeza dizem que o julgamento de Maxwell só atrairá mais atenção para o duque de York e que seus laços com Epstein permanecerão um tópico incontornável para toda a família real.

O especialista da realeza, Phil Dampier, disse à publicação: "O príncipe Andrew é o filho favorito da rainha e ela sempre o apoiará nos bastidores, tanto emocional quanto financeiramente. Mas ela deve estar muito preocupada com o que vai ser dito no tribunal por Maxwell e outras ações civis das vítimas de Epstein. É tudo muito preocupante para a rainha e é a última coisa de que ela precisa quando se aproxima de seu aniversário de 95 anos. Com a saída de Harry e Meghan, ela deve estar arrasada com essa reviravolta. Mas, como sempre, ela vai sair adiante", considera.

Por enquanto, o príncipe Andrew tem se mantido discreto, refugiando-se no confinamento da Covid-19 no Reino Unido com sua ex-esposa Sarah Ferguson e falando com seus advogados diariamente.

“Parece que ele foi informado de que eventualmente tudo isso vai ser esquecido, mas o pior ainda está por vir, e não sabemos que detalhes explosivos sairão no tribunal”, disse Dampier.

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Dupla moral?


A família real britânica está sendo criticada em meio a sua rivalidade pública com o príncipe Harry e Meghan Markle.

A especialista e autora real Carolyn Durand criticou o Palácio de Buckingham por seus padrões duplos na investigação de alegações de intimidação pela Duquesa de Sussex, mas sem investigar as alegações de abuso sexual pelo Príncipe Andrew.

Falando na Sky News, a autora de Finding Freedom disse: "Por que há uma investigação sobre esse assédio, mas não há uma investigação sobre o príncipe Andrew e as acusações que o cercam por sua proximidade com Jeffrey Epstein?", quis saber.

"Por que ele não foi instado a cooperar com as autoridades dos Estados Unidos" ,ela acrescentou, referindo-se ao escândalo de abuso sexual do duque de York e suas ligações com o pedófilo condenado Jeffrey Epstein.

O notório membro da família real de 61 anos, que também se acredita ser o filho favorito da rainha Elizabeth II, supostamente agrediu uma das vítimas de Epstein quando ela tinha 17 anos.

 

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