Notícias às 16:05

Sabia dessa? Giovanna Antonelli odiava fazer a dança do ventre

Amauri Nehn /Brazil News

Sucesso retumbante ao ser exibida no horário obre da Globo em 2001, a novela O Clone volta à telinha nesta segunda-feira (09), às 23h, no canal Viva. A trama de Glória Perez foi ao ar pouco após a ovelha Dolly ter sido criada em laboratório, causando furor na ciência. E foi justamente esse o mote da história central: reprodução humana.

Aliando a tríade tecnologia, medicina e uma clássica história de amor, O Clone bateu recordes e recebeu variadas premiações, tendo sido exibida em 90 países. O fio-condutor da história é o amor vivido pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício).

Semana passada, ao participar do CCXP, em São Paulo, Giovanna Antonelli – a protagonista Jade, que seduzia a todos com sua exímia dança do ventre – contou que odiava tal ato.   

"Eu odeio dançar, já tive que quebrar a minha primeira barreira. Por dentro eu estava 'que merda', não vou saber fazer", disse ela.

A atriz participou de um painel que comemorava os 20 anos da novela e relembrou ainda sobre sua preparação para dançar na trama.

"Eu filmava e ficava assistindo para aprender aqueles passos todos, eu ficava louca. Tinha uma imersão, porque a gente tinha que aprender minimamente frases, expressões, e falar muito também, porque as pessoas são críticas. Mesmo antes das redes sociais já eram também".

Ela também falou sobre a importância da novela ter ajudado a mostrar a cultura árabe, quebrando preconceitos.

"Acho que foi a primeira novela que foi tão fundo na cultura de um povo. A novela veio para desmistificar o mito. A cultura árabe é uma das mais encantadoras que conheci na minha vida", disse ela. "Todo mundo pergunta se eu danço pro meu marido. Nunca. Quando eu olho eu falo: não sou eu! Não tem nada a ver comigo".

Giovanna, que na época se apaixonou e casou com Murilo Benício, pai de seu primogênito, Pietro, disse que ainda guarda um pano da personagem, daqueles muitos que ela usava.

Relembra a história

Na década de 1980, Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos, nascida e criada no Brasil, ela foi viver com o tio após a  morte de sua mãe, Sálua (Walderez de Barros). Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas os costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio dela, Ali (Stênio Garcia), os impedem de ficarem juntos. Sid Ali se agarra às crenças para arranjar bom casamento para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. A empregada Zoraide (Jandira Martini) é cúmplice e confidente das meninas.

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo (Murilo Benício). A semelhança entre eles se resume à aparência física. Lucas é introspectivo e o irmão, namorador e brincalhão, o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Farias) nos negócios. Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com Yvete (Vera Fischer). Diogo desaprova. Ele, aliás, já passou uma noite com ela em Marrocos…

Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre. Diante da tragédia, Lucas volta atrás em seus planos de fugir com Jade. Sem alternativa, a moça retorna para a sua família e se casa com Said (Dalton Vigh).

Na novela, expressões árabes faladas pelos personagens ganharam as ruas, como "Maktub", "Inshalá", "Haram", "Jogar ao vento" e "Arder no mármore do inferno". O mesmo aconteceu com frases como "Cada mergulho é um flash" (proferida por Odete, a personagem de Mara Manzan) e "Não é brinquedo, não!", dita por Dona Jura (Solange Couto), que viraram bordões de sucesso. O bordão de Dona Jura foi criado pela própria atriz.

Notícias Relacionadas