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Sharon Stone diz que filmar cena em topless foi um pesadelo

Sharon Stone
Reprodução/Instagram

Sharon Stone relembrou em uma nova entrevista com a revista Attitude alguns momentos de sua carreira como atriz, como a primeira vez em que teve que fazer uma cena de topless em um filme.

O longa em questão foi Diferenças Irreconciliáveis, de 1984, do diretor Charles Shyer, onde atuou Ryan O'Neal, Allen Garfield, entre outros.

A atriz de 62 anos conta que sua primeira cena de topless 'foi um pesadelo', pois tinha seus co-protagonistas no longa, olhando-a de uma forma 'indecente'.

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Sharon disse que se sentiu 'aterrorizada' porque a cena não pôde ser rodada em um set fechado, então tinha muita gente a observando.

"Quando fiz meu primeiro filme, Diferenças Irreconciliáveis, tinha uma cena em topless. E eles não esvaziaram o set. Todo mundo estava lá, muita gente", recorda.

"E eu tirei meu top e um dos atores gritou, 'Será que dá pra você sair da minha frente? Não consigo ver os seios dela'. Fiquei aterrorizada.", contou.

"Sabe quando você ouve seu coração nos seus ouvidos? Era tudo que eu conseguia ouvir. E eu ouvi o grito dele, 'Saia do meu caminho, não consigo ver os seios dela'. E eu pensei, tipo, nada de intimidade. Foi um pesadelo. Quero dizer, quando me perguntaram se eu tinha alguma experiência relacionada ao #MeToo…", comentou.

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Stone afirma que experimentou diversos traumas no começo de sua carreira por ser 'linda'.


"Eu era tão linda que ninguém pensava em meu talento", reclama.

1% de chance de sobreviver

Em 2001, Sharon Stone teve um problema de saúde sério, quando passou por um grande susto ao ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ela contou em entrevista à revista Attitude que hoje se sente como uma pessoa diferente desde o problema.

A atriz de 62 anos relembrou que após o derrame ela teve que aprender até as habilidades mais básicas, mas abraçou a oportunidade de 'fazer melhores escolhas' e agora sente uma desconexão com quem era antes.

"Quando você reconstrói seu cérebro, poderá fazer melhores escolhas. Quero dizer, eu até decidi disciplinar minha mente. Talvez se eu estou reconstruindo meu cérebro, é como um músculo. Talvez eu nem deva dedicar tempo a pensamentos ruins. Talvez eu não precise ter pensamentos ruins. E quando olho para mim de antes, lembro-me dela, a maior parte, não de tudo, mas lembro dela. Mas não sinto que sou ela completamente, sabe? É um tipo estranho de realidade dupla. Nós realmente escolhemos quem queremos ser em nossa vida e carreira", justifica.

Stone, que é mãe de Roan, de 20 anos, Laird, de 15 e Quinn, de 14 – teve apenas 1% de chance de sobrevivência porque não procurou tratamento imediatamente, por isso pediu a outras mulheres que fossem ao hospital assim que experimentasse algum tipo de 'dor de cabeça muito ruim'.

"Se você está com uma dor de cabeça muito forte, precisa ir ao hospital. Eu não cheguei ao hospital até o dia três ou quatro do meu derrame. A maioria das pessoas morre. Eu tinha 1% de chance de viver quando fiz a cirurgia – e eles não saberiam por um mês se eu viveria.", contou.

E Sharon admitiu anteriormente que 'perdeu tudo' após sua emergência médica.

Sobre as perdas que sofreu, ela disse: "[De] tentar manter a custódia do meu filho apenas funcionando – para poder voltar a trabalhar… Fiquei muito agradecida com [chefe da LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessye) agora a segunda pessoa mais rica do mundo] Bernard Arnault, que me resgatou ao me dar um contrato com a Dior. Mas tive que fazer uma nova hipoteca da minha casa. Perdi tudo o que tinha. Perdi minha vida", recorda.

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