Notícias às 06:07

Suzy Rêgo: ‘Desejo o aprendizado da lição!’

Reprodução/Instagram

OFuxico conversou com a atriz Suzy Rêgo, para saber o que ela deseja para o novo ano.

“Desejo saúde. Sempre. Saúde para tantos brilhantes cientistas, profissionais da saúde, incansáveis seres de luz que se dedicam a cuidar de vidas. Desejo a cura, desejo o aprendizado da lição. Desejo um mundo mais consciente, responsável, empático. Desejo altruísmo, tolerância, respeito, amor e paz ao universo.”

Indicação

Que prestígio! A produção I’m Sorry Honey, com Nelson Freitas e Suzy Rêgo concorre a quatro prêmios (nas categorias drama, making of, sound design e voto popular) no My Rode Reel, maior competição de curta-metragem do mundo.

A obra trata da violência doméstica é foi idealizada pelo produtor executivo Gabriel Freitas e pelo ator Dante Denobile, que também está no elenco.

A reportagem de OFuxico conversou com Nelson Freitas, que falou do trabalho.
 

Confira:

Elenco de I'm Sorry Honey

OFuxico: Como é para você saber que I´m Sorry Honey está concorrendo a quatro prêmios no My Rode Reel?
Nelson Freitas: 
É uma honra e um desafio muito grande, afinal, é a maior competição de curtas metragens do planeta. Imaginei que se tivéssemos algum tipo de expressão na votação esse tema, que é a violência doméstica, poderia ter uma boa repercussão e com isso, termos a possibilidade de discutir seriamente o assunto, trazendo não só uma luz para as mulheres e famílias, que sofrem com a situação, mas sobretudo o vetor dessa tragédia social que são os homens. Poder discutir abertamente e tentar mitigar o problema. 

OFuxico: Conte um pouco sobre seu personagem no curta-metragem.
Nelson Freitas:
 O nome do personagem é Rick, que é o vetor dessa agressividade toda. Ele começa o filme minimizando a importância da mulher dele com as amigas, ou seja, geralmente, a violência física está muito atrelada a essa violência psicológica. Nós temos três minutos só de filme, que é uma linguagem muito usada hoje em dia, e a gente tentou contar uma história de sofrimento, vivido pela mulher, que culmina daquela forma mais dolorosa do que a própria agressão a ela. Não existe em nenhum momento, ele batendo nela, agredindo fisicamente, mas o final é trágico e acontece realmente. Estou pesquisando em alguns Institutos, que a gente está promovendo esse filme, que é essa a realidade: dolorida e muito mais recorrente do que a gente imagina. 

OFuxico: Acredita que o tema do curta-metragem, a violência doméstica, tenha chamado atenção do júri, por conta da importância do debate sobre o assunto?
Nelson Freitas:
 O resultado do My Rode Reel só sai em meados de novembro, lá na Austrália, mas já foi uma grande conquista conseguirmos levantar essa produção no meio da pandemia e com poucos recursos. As pessoas que convoquei lá, em Campinas, já trabalham com cinema e toparam na hora. Todos doaram o que era mais precioso para eles: o TEMPO. Agora, ficamos na torcida para que nosso filme tenha alguma colocação em qualquer das categorias, e assim, ele tenha o impacto necessário para trazer algum tipo de reverberação aqui no Brasil. Os dedos estão cruzados.

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