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Tony Ramos sobre repercussão de papel: ‘Levei um susto!’

Divulgação/TV Globo

Como em praticamente todos os trabalhos que já fez, durante toda a sua carreira, Tony Ramos está obtendo muito sucesso com seu atual personagem, o "vilão" Zé Maria, que está interpretando em A Regra do Jogo, atual novela das 21h da Globo. 

Em recente entrevista para a revista TV Brasil, o ator falou, entre outras coisas, sobre como tem sido a reação dos fãs nas ruas, e se divertiu, ao contar um episódio que aconteceu, recentemente, durante um de seus raros momentos de folga. 

"Olha, um dia desses, eu parei o carro e fui abastecer. Um cara saiu da loja de conveniências do posto e me cumprimentou como o Zé Maria faz com os membros da facção. Levei um tremendo susto! Ele chamou uma amiga e outras pessoas vieram também ao meu encontro, sempre com a mesma saudação. É aí que você percebe a popularidade de uma novela, do personagem! A reação está aí e estou muito feliz com todo esse retorno", contou o renomado ator. 

Ao contrário de muita gente, o artista defende, de certa forma, seu personagem, principalmente por saber de detalhes que ainda não foram revelados para os telespectadores, com relação ao passado do bandido, que, segundo ele mesmo, ama verdadeiramente os herdeiros, Juliano (Cauã Reymond) e Aninha (Letícia Braga). 

"O João Emanuel Carneiro (autor) e a Amora Mautner (diretora) foram me explicando, aos poucos, quem era esse homem, esse psicopata que tem uma história de infância tensa e que ainda não foi contada. Mas tudo vai ser explicado: o por que ele aceitou tudo isso, a troco de quê? Ao mesmo tempo, o Zé tem um grande amor pelos filhos. A proteção que dá ao Juliano e à menininha é um amor de fato!", afirmou Tony. 

Mesmo com toda a sua já conhecida fama, e o grande talento que possui para a atuação, o ator não se considera vivendo em uma zona de conforto, pelo contrário, deixou claro, também na entrevista, o quanto de esforço, foco e determinação é exigido de um profissional das artes. 

"Nunca fiz uma personagem, nunca pensei em fazer Getúlio Vargas, por exemplo, em zona de conforto. São meses de pesquisas e estudos. Para o Zé Maria, eu recebi documentos sobre psicopatia, alguns documentários. Li de tudo um pouco para entender o Zé. Não existe zona de conforto, nunca!", finalizou ele. 

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