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Uma salada divertida fez um brasileiro virar cozinheiro de Psy

Getty Images e Reprodução Facebook

As alfaces americana e roxa sobem ao palco, botam para quebrar ao lado da carambola, da flor comestível capuchinha e da batata baroa, que vem bem fatiada. Tudo regado a suco de maracujá. Sob os holofotes, o salmão também faz participação especial. Foi com esse prato que o mineiro de Caputira, Ricardo Caput, foi o vencedor do concurso internacional para ser chef particular do autor do sucesso Gangnam Style. Ele acompanhará o sul-coreano durante turnê nos EUA.

O rapaz diz ter preparado a receita no ritmo da irreverência de Psy: enquanto cozinhava, dançava e se divertia. Gravou tudo e se deu bem.

“A ideia foi fazer um prato com a alegria que o Psy mostra nas músicas dele. Ficou bem chamativo. Nos vídeos que enviei, tentei fazer uma coisa bastante descontraída, que prendesse a atenção. Vesti o personagem. Fui cara de pau e dancei mesmo. Sou tímido, mas, se for em nome do lado profissional, não tem problema algum”, afirmou Ricardo ao jornal O Dia, horas antes de pegar o avião rumo à Coreia do Sul, onde fará um curso intensivo sobre culinária oriental. 

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Chamado Psy Precisa de Um Chef, o concurso promovido pela rede de restaurantes coreana Bibigo reuniu 150 inscrições do mundo inteiro. Além da chance de trabalhar com o cantor, Ricardo ganhou prêmio de R$ 40 mil. Mas, para abocanhar a bolada, ele não contou apenas com a irreverência dos vídeos postados no Youtube. 

“Tive entrevistas pelo Skype e por e-mail. Também mandei currículo e diploma para eles. E um representante do Psy chegou a vir ao Brasil para conversar comigo pessoalmente”, conta Ricardo, que é chef de cozinha do restaurante Obardô, em Belo Horizonte, e já chegou a cozinhar em Londres e Nova Zelândia. 

Aos 30 anos, o brasileiro garante que está com a faca e o queijo na mão para aproveitar a oportunidade.

“Minha intenção não é ser famoso, ser celebridade. Antes de tudo, não fazia ideia de que isso iria acontecer. Quero voltar para o Brasil com um diferencial na bagagem”, comenta.

Se encontrar uma brecha, ele avisa que pode pintar comida com a cara do Brasil na mesa do Psy.

Talvez, uma costelinha de porco, preparada com um jeitinho bem mineiro, sugere.

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