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Vocalista do Eva diz que a noiva não se incomoda com assédio feminino

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Saulo Fernandes contou para o site O Fuxico, em novembro do ano passado, que estava deixando os vocais do Eva para seguir, algo muito natural, conforme ele mesmo explicou na época. Com a decisão de ‘andar com as próprias pernas’, o cantor saiu do grupo levando consigo alguns músicos e parte da equipe técnica que o seguiram em sua carreira solo, mas o nome em si não está extinto.

No Carnaval de 2013, Saulo fez sua última aparição como líder do Eva e passou o bastão para Felipe Pezzoni, que agora representa a nova fase do grupo que também já teve Ricardo Chaves e Ivete Sangalo no posto. Em uma entrevista exclusiva para O Fuxico, o vocalista bonitão conta que desde pequeno sempre gostou de música e montou sua primeira banda quando tinha apenas 13 anos para tocar em festinhas de aniversário.

Hoje, aos 28 anos, o cantor bonitão promete ser a nova sensação da folia baiana à frente do Grupo Eva. Confira a entrevista completa com o novo vocalista!

O Fuxico: Como você chegou a este posto dentro do Eva?

Felipe Pezzoni: Sempre admirei o trabalho e a história do Eva e me identificava muito com a obra desde lá de trás. Dessa maneira foi tudo muito natural, rodei bastante, cantei diversos estilos musicais e participei de uma banda chamada Mil Verões. Éramos totalmente independentes, lançamos CDs autorais, diferente de tudo o que tinha em Salvador e nosso trabalho se destacou bastante, já que colocávamos nossa essência. O Ricarco Martins, produtor do Eva, viu nosso CD e nos levou para o casting do grupo e, em uma das reuniões, pensávamos que fôssemos falar de algo sobre a Mil Verões quando vieram com a bomba, a notícia sobre o Eva. Foi uma oportunidade de toda a galera mostrar seu talento.

OF: E você é músico desde quando?

FP: Eu comecei tocando percussão quando ainda era pequeno. Meu pai sempre tocou por hobby e comecei bem novinho, com 13 anos, numa banda chamada Travados na Bizarra e que só fazia shows em festas de aniversário e coisas pequenas. Isso foi até os 15 anos.

OF: Você é um cara bonitão e atrai o olhar feminino. Como você lida com o assédio das fãs?

FP: Eu penso mais no trabalho e penso em fazer um som legal para a galera. O assédio é bem legal, é o termômetro para saber se o trabalho está bem feito. É claro que o assédio aumentou bastante depois que fui anunciado como o vocalista do Eva e antes não tinha tanto. Só que o foco agora é a musica!

OF: Namora ou está solteiro?

FP: Na verdade estou noivo da Vanessa Tironi [uma nutricionista]. Ainda não marcamos a data do nosso casamento porque estou focado na responsabilidade de assumir o Eva.

OF: Mas ela sente ciúmes do assédio sobre você?

FP: Ela está bem tranquila com relação a isso.

OF: Teve de fazer uma modificação na sua rotina ou mesmo física para assumir o Eva?

FP: Desde o anúncio, a gente vem se preparando bastante para montar o show. Foi um período curto, de três meses, e estamos ensaiando umas seis horas por dia! É quase uma pequena micareta por dia. Além disso, tenho tido o apoio de um preparador vocal, estou fazendo um treinamento funcional, que é utilizar exercícios como subir corda, empurrar carrinho, carregar pneu pesado, tudo para aguentar o ritmo forte do axé.

OF: Como foi sua recepção quando recebeu o bastão de Saulo durante o Carnaval?

FP: Foi muito emocionante! Talvez tenha sido o mais emocionante da minha vida. Receber todo aquele público que ama o Eva e ver que a galera estava ali te recebendo bem foi incrível. Também receber do Saulo, alguém que sempre admirei, é sempre muito bom e emocionante.

OF: Qual sua expectativa para essa nova fase do Eva?

FP: Trabalhar bastante, ter tranquilidade, mostrar muita música boa. Estamos com muitas ideias e gás para um trabalho bem feito. Vamos escrever a nossa história, um novo ciclo.

OF: E você teme uma comparação com Saulo Fernandes?

FP: Nesse momento sempre rolam comparações, mas é inevitável e tem de focar no trabalho. Confesso que a gente está indo melhor que eu esperava. Já começo a ver a galera me recebendo bem. Foi algo natural e tranquilo. Não é uma substituição e é só um novo ciclo e a galera está entendendo. Só quando acontece conflito, as comparações aumentam e as pessoas ficam menos propensas a aceitar.

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