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Xuxa Meneghel defende testes de remédios em prisioneiros e é criticada

Reprodução/Instagram

Na última sexta-feira (26), Xuxa Meneghel participou de uma live no Instagram da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) sobre direitos dos animais.

Durante a conversa, a apresentadora defendeu que cosméticos e remédios sejam testados em prisioneiros, e não em animais.

"Eu tenho um pensamento que pode parecer muito ruim para as pessoas, desumano. Na minha opinião, existem muitas pessoas que fizeram muitas, muitas coisas erradas e estão aí pagando pelos seus erros para sempre em prisões. Poderiam ajudar nesses casos. Pelo menos serviriam para alguma coisa antes de morrer, para ajudar a salvar vidas", disse ela.

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Em seguida, a loira completou.

"Aí vai vir um pessoal dos Direitos Humanos e dizer que 'não, eles não podem ser usados'. Mas acho que se são pessoas que está provado que irão passar sessenta anos na cadeia, cinquenta anos na cadeia e que irão morrer lá, acho que poderiam usar ao menos um pouco da vida delas para ajudar outras pessoas. Provando remédios, vacinas, provando tudo nessas pessoas. Essa é a minha opinião: já que vai morrer na cadeia, que pelo menos sirvam para ajudar em alguma coisa", afirmou.

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Pedido de desculpas

 

Após a declaração, Xuxa recebeu uma enxurrada de críticas nas redes sociais e compartilhou um vídeo em seu Instagram pedindo desculpas.

"Eu estou aqui pedindo desculpas para todos vocês. Eu, que não usei as palavras corretas. Pensei uma coisa, pensei em muitas coisas. Quis falar sobre muitos assuntos, e não fugir do assunto principal, que era dos animais, dos maus-tratos e de pessoas que fazem muitas coisas maltratando vidas. E também julguei, também maltratei", começou.

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Acusada de racismo por algumas pessoas, já que a maior parte da população carcerária é negra, a artista contou que não pensou por esse ângulo.

"Algumas pessoas usaram a expressão, que eu fui falando sobre raças, sobre negros, sobre presidiários negros e pobres. Mas não me passou nada disso pela cabeça. O que me passou foi uma pessoa que estupra uma criança, que fica anos em um presídio e poderia pensar em ajudar as pessoas de outras maneiras. É errado? É errado. Me expressei mal? Me expressei mal", concluiu.

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