A Paixão de Cristo, com Caco Ciocler, é adiado pela primeira vez

Por - 09/04/20

AgNews

A pandemia do novo coronavírus interferiu também na Semana Santa. Pela primeira vez, em 53 anos de história, a tradicional encenação da Paixão de Cristo, na cidade de Nova Jerusalém, em Pernambuco, foi adiada. O evento, que tradicionalmente acontece no começo de abril, foi remarcado para o período de 02 a 07 de setembro.

A direção confirmou a presença de todos atores convidados Caco Ciocler (Jesus), Edson Celulari (Herodes), Christine Fernandes (Maria), Juliana Knust (Madalena) e Sérgio Marone (Pilatos), além da influenciadora digital Thaynara OG (Herodíades). No perfil oficial da encenação, no Instagram, eles deixaram mensagens informando o adiamento.

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Entre os mais de 50 atores e atrizes pernambucanos que atuam na peça, apenas três ainda não confirmaram participação.

"Todos estão unidos e solidários para que dê certo. Existe uma expectativa muito grande do elenco em relação a setembro", afirmou Carlos Reis o diretor artístico do espetáculo.

De acordo com o presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, Robinson Pacheco, encenar o espetáculo cinco meses depois da Semana Santa será uma experiência totalmente nova para os produtores.

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"A preservação da vida é o mais importante neste momento, por isso resolvemos adiar mesmo diante de todos os grandes desafios que isso representa", afirmou Pacheco.

O espetáculo é realizado em Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. Em média, cerca de 7 mil pessoas são esperadas em todas as noites de encenação. Os ingressos e pacotes já adquiridos para a temporada seguem valendo para as novas datas. 

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Casos confirmados

O governo de Pernambuco confirmou que há sete casos de coronavírus no estado. Além disso, o estado informou que foi confirmado o primeiro registro considerado "local", em que foi identificado o transmissor.

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COVID-19 no mundo

Coronavírus no Brasil

O coronavírus teve uma disseminação bastante rápida. No Brasil, muita gente já foi infectada e há muitos registros de mortes.

No país foi decretado estado de emergência e ocorreu a recomendação do fechamento de lojas, shoppings, clubes e academias, além da conscientização e proibição do uso de praias, parques, teatros, shows, etc.

Em São Paulo, o governo do Estado recomendou o cancelamento de eventos de lazer, culturais e esportivos, com mais de 500 participantes. Também determinou a suspensão imediata das aulas em universidades públicas e em escolas da rede pública e privada.

China e Coréia do Sul

A China afirmou ter uma queda na quantidade diária de casos novos de coronavírus. Em Pequim, capital do país, foram reforçadas as medidas para combater a quantidade de infectados vindos do exterior. A Comissão Nacional de Saúde informou que os casos da China envolveram viajantes vindos do exterior, muitos deles estudantes chineses que voltavam para casa.

A Coreia do Sul também teve uma queda em relação a novos casos, desde o pico, que aconteceu no dia 29 de fevereiro. Tal queda levou mais esperança de que, o maior surto asiático fora da China, esteja recuando. Por lá, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) seguem acompanhando todos os casos.

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O que é o Coronavírus

O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.

São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.

Como o coronavírus começou a circular

O novo coronavírus começou a circular na China em 2019, ganhando um nome temporário de 2019 n-Cov. Depois, ocorreu o “batismo” oficial: SARS-CoV-2, sigla do nome completo em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus).

De acordo com uma pesquisa, 80% dos infectados são leves e a taxa de mortalidade está entre pessoas idosas. Isso além de portadores de outras doenças, principalmente as cardiovasculares, que podem contrair a versão crítica da Covid-19.

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