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Atriz famosa sobre novelas locais: ‘Por favor, me convidem’

Reprodução/Instagram

Lucélia Santos já está morando em Portugal há nove meses, tendo inclusive participado recentemente de uma novela local.

Porém, em entrevista ao autor Silvio Cerceau, a atriz famosa admitiu que gostaria de voltar a atuar em novelas brasileiras assim que acabasse a quarentena da pandemia do novo coronavírus.

“Assim que me convidarem eu vou fazer novela. Agora não por conta da pandemia. Por favor, me convidem, eu terei muito gosto de exercer a minha profissão e o meu talento na televisão brasileira também”, declarou ela, que está afastada das telinhas nacionais desde o final de Cidadão Brasileiro, da Record TV.

Quando questionada se esperar um convite para atuar em um grande papel no Brasil, Lucélia afirmou, irritada: “é o mínimo!”

Silvio seguiu questionando Lucélia durante a conversa em relação ao assunto, como por exemplo o fato de ela ter ficado de fora de produções da TV Globo como a minissérie Engraçadinha: Seus Amores e Seus Segredos, de 1995, estrelada por ela no cinema.

 “Não são perguntas que se faça a uma atriz, tem que perguntar isso para os produtores, diretores e autores, não a mim, sei lá o que aconteceu, não tenho a menor ideia”, respondeu Lucélia, claramente incomodada.

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Lucélia Santos faz duras críticas ao Brasil

 

Em entrevista ao programa Você na TV, da TVI, a atriz de 62 anos contou que saiu do Brasil revoltada com a atual situação política e econômica do país e que tem sido perseguida por se expressar contra o governo.

"Sou perseguida por isso há muitos anos. Eu sempre tive uma posição de esquerda, assumidamente. Sempre tive do lado dos trabalhadores e das populações mais afetadas…", revelou.

Lucélia fez duras críticas o país.

"É um retrocesso civilizatório, uma coisa inexplicável. Todo o dia no Brasil você acorda e acha que está vivendo um pesadelo. Só que você acorda e está dentro do pesadelo, porque ele não passa. E a cada dia as notícias vão piorando. É um desrespeito total às instituições, à constituição, inclusive. A grande meta no Brasil hoje é defender a democracia, que está frágil. A gente está debaixo das botas dos militares, inclusive com relação ao Supremo Tribunal Federal. Isso é uma crise institucional e quase constitucional. O país está completamente dividido desde 2013, desde que o Aécio Neves perdeu a eleição pra Dilma. Naquele momento, o país ficou dividido a metade", desabafou.

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