Bárbara Borges muda de visual radicalmente: ‘Romper medos’

Por - 21/04/20 às 18:12

Reprodução/Instagram

Bárbara Borges surpreendeu seus seguidores do Instagram nesta terça-feira (21), afinal, ela mudou de visual radicalmente.

Agora, Bárbara Borges está careca, e segundo a própria atriz, este foi um modo de “criar uma nova versão de si mesma”, que está mais ligada ao que o coração dela quer.

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“Uma nova versão minha nasceu ontem dia 20/04/2020. Conectada com o movimento da minha alma nessa existência. Conectada com meu coração para aprofundar no estudo de mim mesma, no meu autoconhecimento. Desapegar. Deixar ir. Eu precisava viver essa experiência. Atravessar do medo para a confiança. Romper com o medo de rejeição, das críticas e julgamentos, meus e alheios, e viver o meu sim pra mim, pro que faz sentindo pra mim nesse momento”, escreveu ela na legenda da foto.

“Impermanência. Renovação.Coragem pra ser eu sempre. Simplesmente SER. Esse post é sobre mim, mas quem sabe ele possa ser uma inspiração pra você se escolher sempre, ser você sempre. Manifestar sua presença pelo seu bem e pelo bem coletivo. Assim como eu me inspiro em tantas pessoas também”, continuou a atriz.

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“Não há apenas um caminho, existem muitos, e existe o seu…e ele é todinho seu, aproveite, divirta-se!! A vida é um presente Divino. Graças a Deus! Graças as Deusas!Tudo mudou quando eu mudei por dentro”, concluiu Bárbara.

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Bárbara Borges, ex-paquita, resolveu fazer um longo desabafo em seu Instagram. A atriz aproveitou o Dia Internacional das Mulheres no último domingo (8) para falar das situações de machismo pelas quais já passou. 

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"Eu já ouvi e vivi tantos absurdos que antes passavam despercebidos. Eu não tinha a menor noção do tanto de machismo estrutural que me abusava, tolia, silenciava e que eu, inclusive, permitia e até reproduzia. Abusos na infância, abusos psicológicos, assédio, ser diminuída, chamada de 'louca e desequilibrada'… Recentemente caiu a ficha de uma situação vivida no passado: uma 'brincadeira' que um namorado fazia comigo quando eu tava empolgada falando algo e ele fechava a minha boca 'carinhosamente' fazendo 'shshshshsh, fica caladinha'. Sim, era exatamente essa frase que ele usava sempre fechando com os dedos a minha boca. Por mais que láaa no fundo eu sentisse um desconforto com isso, eu achava engraçado, eu ria, eu acreditava mesmo que eu falava besteira sempre e me calava e até me sentia amada porque ele fazia igual o pai dele fazia com a mãe… Loucura, loucura!", relembrou ela.

"Infelizmente antes eu não tinha a consciência que tenho hoje, não era tão segura de mim para falar: 'Para! Não gostei, não quero, não permito que me cale', por mais boba e insignificante que a situação fosse e isso serve pra diversas situações abusivas mais pesadas que eu sempre me culpei", completou. 

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"Eu vivi muito tempo da minha vida empurrando tudo que me fazia sofrer para 'debaixo do tapete' e, para me proteger e sobreviver, usei o artifício das 'máscaras', das bebedeiras cada vez mais exageradas e assim fui me afastando de mim", declarou.

"Mesmo atrás de tantas máscaras, o meu 'eu iluminado' que foi escondido mandava sinais de 'Acorda! Desperta!'. Em 2012, comecei a dar os primeiros pequenos passos desse despertar. Esse processo tomou força ainda maior quando engravidei em 2013. No meu processo de despertar, a vida naturalmente me aproximou de mulheres incríveis feministas e passei a ler mais sobre o feminismo e tive muita inspiração em mulheres que tanto me ensinaram, inspiraram e inspiram até hoje. Eu peguei a trilha do autoconhecimento e mergulhei profundo no mar turbulento das emoções adormecidas. Da minha mulher adormecida. E aí foi sacode atrás de sacode. Memórias vieram à tona. As máscaras foram caindo. Uma por uma. Eu pedi a Deus tanto pela verdade, que me mostrasse a verdade, que a vida jogou um holofote! Comecei a enxergar com clareza. Desespero e alívio. A gente sofre mas vai curando e libertando. Comecei a me impor, tive que lutar muito por mim, para soltar a voz da minha mulher. A luta é diária! Eu ainda preciso gritar muito pra me defender do machismo/patriarcado e o que eu passo, eu sei, não chega nem perto do que muitas mulheres passam. Foi com o feminismo que aprendi a enxergar as situações machistas que vivi e também a conhecer o meu privilégio dentro da minha “bolha” e diante de outras realidades femininas. Empoderamento e sororidade", contou ela.

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"Eu sinto uma admiração enorme pelas mulheres. As manas tão incríveis, na firmeza, de mãos dadas na resistência desse sistema patriarcal machista opressor. Eu honro as mulheres! Eu reverencio as mulheres! Cada uma na sua essência. Somos uma potência! E ninguém, nada, pode nos moldar e tolir! Feliz nosso dia oficial da luta feminista!", concluiu. 

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