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Caetano Veloso e Gal Costa vão às lágrimas em reencontro surpresa

Caetano Veloso e Gal Costa têm encontro emocionante no Altas Horas
Reprodução/TV Globo

Que emoção! Na noite do último sábado, 27 de novembro, Gal Costa e Caetano Veloso tiveram um reencontro muito bonito no palco do “Altas Horas”, comandado por Serginho Groisman. O cantor não sabia da presença da amiga, que topou fazer uma surpresa e apareceu de supetão.

Apresentando seu mais novo álbum, “Meu Coco”, primeira obra inédita em 10 anos, Caetano também não deixou de lado os sucessos “Leãozinho” e “Reconvexo”. Mas foi com “Força Estranha” que ele não segurou a emoção. A canção foi a escolhida por Gal para cantar em homenagem ao amigo. No fim, ela também não segurou as lágrimas.

Eu fui olhar pra Caetano, me emocionei. Fiquei com vontade de chorar e a voz destrambelhou porque eu não consigo chorar cantando.

“Eu olhei pra ele, quando vi o olho dele, a cara emocionada, pronto, aí me derrubou”, detalhou a diva.

OS ANOS DE CHUMBO

Ao lado de Galvão Bueno, um dos convidados assim como Whindersson Nunes, a dupla lembrou da época da Ditadura Militar no Brasil. O artista baiano, por sua vez, chegou a ser preso injustamente.

“Nos prenderam meio sem saber o porquê. Nos interrogatórios tinha uma ignorância muito grande do que estava acontecendo. Ficamos um mês presos sem ninguém explicar o que estava acontecendo, nada. Só me jogaram em uma solitária e Gil em outra”, contou, citando Gilberto Gil.

“No segundo mês começaram os interrogatórios, só então começamos a entender os motivos da prisão. O Major que me interrogava disse que um radialista tinha dado uma declaração que nós éramos subversivos, que tínhamos cantado o hino nacional com palavrões, uma porção de coisas que não tinha acontecido. Eu provei o contrário, mas não adiantou nada”, continuou o cantor.

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Contudo, a liberdade para Caetano não foi algo simples. “Me disseram que seria solto, fiquei mais 15 dias preso. Depois me levaram a Salvador, ficamos mais quatro meses confinados na cidade, sem poder se apresentar em lugar nenhum ou dizer nada à imprensa. Depois disso, finalmente, veio o exílio em Londres. E Gal foi nos visitar.”

“Sim, umas duas ou três vezes”, afirmou a artista, dando o seu parecer sobre o período da Ditadura.

Era muito difícil aquela época, eu sentia muita angústia quando eu cantava. Eles [amigos e familiares] longe… e eu fiquei aqui. As pessoas eram agressivas na rua comigo. Eu andava com aquelas roupas [despojadas] e as pessoas me agrediam.

Galvão também falou sobre como encarou a época ainda jovem. “Eu era um menino de 18 anos, morava em Brasília. No dia seguinte [ao golpe militar] eu lembrava muito de tentar respirar. Isso por conta do gás lacrimogêneo. Lembro de correr para não tomar mais porrada, lembro direitinho lamentavelmente”, pontuou.

Por fim, o irmão de Maria Bethânia criticou as divulgações de desinformação quanto ao golpe militar de 1964.

Hoje a gente vê muita confusão da parte de pessoas que relembram o período da Ditadura Militar como se fosse boa, organizada e produtiva para o Brasil, mas não era. Estão fazendo confusão aí.

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