Carnaval: Tudo sobre o desfile da Barroca Zona Sul

5ª escola a desfilar na madrugada de sábado, dia 23 de abril para domingo, 24.
Colocação em 2020: 10º lugar – grupo Especial
Enredo: “A evolução está na sua fé… Saravá Seu Zé!”

Fundação: 07/08/1974
Cores oficiais: verde e rosa
Presidente: Ewerton Rodrigo Ramos Sampaio (Cebolinha)
Comissão Artística: Rodrigo Meiners e Rogério dos Santos Monteiro
Mestre de Bateria: Fernando Negão
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Igor Sena e Camila Pancini
Direção de Carnaval: Marcus Paulo Tibechrani (Marcão)
Direção de Harmonia: Angélica Barbosa da Silva, João Carlos Nascimento e Edgar Ramires
Rainha de bateria: Renata Spallicci
Intérprete: Pixulé
Coreógrafo da Comissão de Frente: Carlinhos de Jesus
Famosos: Não tem

O ENREDO

O desfile vai contar a história e as particularidades de Zé Pilintra, malandro boêmio cultuado como entidade nas religiões de matriz africana. O enredo é uma ideia que partiu de uma promessa da escola, que é muito religiosa. Zé Pilintra é uma entidade brasileira de uma religião 100% nacional, a umbanda. Em 2014, a agremiação se apegou muito à figura do Zé Pilintra, como uma promessa que se subisse pro Grupo Especial e permanecesse em 2020, no próximo carnaval, o enredo seria uma homenagem à entidade, como um grande agradecimento.

É sabido que a figura de Zé Pilintra, é demonizada por parte da sociedade. O carnavalesco prometeu que a ideia é mostrar que não é assim que a entidade deve ser tratada.

Uma curiosidade: a Barroca desfila em um dia que é a única escola que não ganhou carnaval e, por isso, pretende despertar ainda mais a atenção do público.

Comporitores: Composição: Sukata / Thiago Meiners / Morganti / Jairo Roizen / Luan / Marcos Thiago / Pixulé / Emerson Franco

Letra do Samba enredo da Barroca Zona Sul:

Axé, quando a noite alumia
Vou seguir a caminhada carregando a tua guia
Eis o Pilintra sob o clarão da Lua
Nosso povo toma a rua
Louvação se inicia
Laroyê, Exu
Pra quem quiser chamar

Saravá, saravá
Mojubá

A seca castigava a sua terra
Nessa vida severina vai buscar a liberdade
Salve a jurema no sertão do catimbó
O destino dá um nó
Num porto de saudade
Partiu e abraçou novo terreiro
Vestiu a malandragem lá no Rio de Janeiro

Zé Pilintra, Zé Pilintra
Boêmio da madrugada
É o rei do carteado e também da encruzilhada
Zé Pilintra, Zé Pilintra
Do sapato bicolor
Juramento de malandro é fugir do desamor

Acende o candeeiro
As almas de umbanda iluminam o congá
Nas sete linhas a responsabilidade
A fé reflete a paz de Oxalá
Tu és o grito das favelas
Entre becos e vielas
A voz do povo sofredor
Quem me protege não dorme
Meu redentor!

Quando o couro do tambor, arrepia
Abre a gira pra saudar meu protetor
Incorpora na avenida
A Barroca é quem te chama
Salve Zé Pilintra de Aruanda
(Respeite quem veio vencer demanda!)