Crítica: Army of The Dead cativa com entretenimento puro

Por - 22/05/21

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Depois do tão aguardado Snyder Cut, os fãs estavam ávidos pela próxima produção de Zack Snyder. Em parceria com, o diretor entrega Army of The Dead, um filme visualmente lindo e que trás um gostinho de seu remake de Madrugada dos Mortos (2004), longa também dirigido por Snyder e com roteiro de James Gunn. Conhecido por produções como 300 (2006), O Homem de Aço (2013) e Watchmen (2009), o casamento do diretor com a Netflix, resgata uma visão mais divertida do mesmo. 

A história se desenrola depois que Las Vegas é interditada, em função de uma invasão zumbi. Depois que um experimento da Área 51 escapa, a cidade é tomada por mortos-vivos e isolada pelos militares. Aos poucos, o mundo retorna à normalidade, mas fica decidido que o local será exterminado com uma bomba nuclear. É aí que entra Scott (Dave Bautista) e sua equipe, que recebem a missão de realizar um assalto em um dos cassinos de Las Vegas, onde há um cofre com US$ 200 milhões.  

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Com um elenco coeso e extremamente cativante, Army of The Dead entrega uma aventura surreal, divertida, colorida e que prende do início ao fim. Vale ressaltar o excelente desempenho de Dave Baustista (Guardiões da Galáxia) no papel de Scott Ward, ao lado de Ana de la Reguera, que interpreta Cruz.  

Omari Hardwick, como Van, e Matthias Schweighöfer, no papel de Dieter, também são destaque, já que a química entre os pilares do roteiro fica evidente em cada cena.  

Entretenimento puro, Snyder sai da sombra da DC Comics e consegue construir um filme leve, simpático e que tem apenas um objetivo: Divertir. Sem se levar a sério demais, o diretor se serve de clichês e de formatos repetidos, vistos em tantos outros filmes de apocalipse zumbi, mas que funcionam graças ao elenco cheio de química e uma direção despretenciosa.  

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