Daniela Mercury: ‘Não podemos aceitar a segregação do público LGBTQIA+’

Por - 26/10/20

Reprodução/Instagram

No último domingo (25), Daniela Mercury, que integra o Observatório dos Direitos Humanos do Conselho Nacional de Justiça falou do fato de ela enviar uma carta para o presidente do STF (Superior Tribunal Federal), Luiz Fux.

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“Porque o pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) pede permissão para descriminar, para oprimir, pede permissão para segregar e numa democracia isso não é possível”.

Em um trecho da carta, Daniela Mercury ainda cita que a petição da AGU “ressuscita” a doutrina do Apartheid, nome que se deu à segregação entre brancos e negros na África do Sul.

“(Esse pedido) faz uma tentativa de ressuscitar a horrível e superada doutrina do apartheid, de ‘separados, mas iguais’, que garantiria um direito de igualdade, mas mediante segregação, o confinamento em espaços diferentes. Não podemos aceitar isso em nosso país, notável pela diversidade social e cultural, que não admite discriminação das pessoas LGBTI+”, afirmou.

Nas redes sociais, Daniela Mercury destacou o trecho da entrevista que deu para o Fantástico, da Globo, e escreveu na legenda:

Vamos continuar lutando para manter a criminalização do homofobia e transfobia como foi aprovada originalmente. A matéria no @showdavida foi muito importante para reforçar nossa luta. Não podemos aceitar a segregação de pessoas LGBTQIA+. Estamos mobilizados e atentos para saber quando esses recursos serão julgados no Supremo. #direitoshumanos #homofobiaécrime #danielamercury #transfobiaécrime”, disse.

Leia a carta de Daniela Mercury ao Ministro Luiz Fux na íntegra aqui!

Daniela Mercury é embaixadora do Mês Mundial da Visão

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