De bombons à Argentina: Confira 7 curiosidades de Chocolate com Pimenta

Noveleiros e noveleiras do Brasil, podem comemorar porque Chocolate com Pimenta está disponível no Globoplay. Sucesso de Walcyr Carrasco, a novela foi exibida originalmente entre 2003 e 2004 na faixa das 18h da TV Globo, mas foi transmitida novamente na emissora e no canal Viva, da Globosat.

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Sempre lembrada com carinho pelo público, a novela agora poderá ser vista quando quiser no serviço de streaming e para comemorar este momento com cheirinho de chocolate, separamos algumas curiosidades sobre a deliciosa obra!

Veja!

Inspiração

Para construir toda a história de Chocolate com Pimenta, Walcyr Carrasco buscou inspiração na ópera A Viúva Alegre, clássico de Franz Lehár. De acordo com ele próprio, fugir do estereótipo “mocinhos separados por vilão” foi essencial.

“Há alguns anos, eu vi a opereta da Viúva Alegre e percebi que tinha um tema muito interessante para uma história dentro de uma estrutura da novela, porque a estrutura das novelas, em geral, é um casal apaixonado, que quer ficar junto, mas ninguém deixa”, declarou ele, em entrevista ao O Estado de São Paulo, em 2003.

“Na Viúva Alegre é o oposto: um casal que foi apaixonado passa a se odiar e os vilões fazem de tudo para que eles fiquem juntos. Tem também a sede de vingança dela. Tudo isso, em uma estrutura de comédia“, completou.

Haja matéria-prima

Segundo o site Memória Globo, eram consumidos, em média, três quilos de bombons de chocolate por semana e toda a linha de chocolates da fábrica foi feita especialmente para a novela. 

Houve também cerca de dez mil bombons cenográficos em 15 formatos diferentes para compor as gravações.

Cenário internacional

Os primeiros capítulos do folhetim foram gravados na Argentina! Serviram de cenários o famoso Teatro Cólon, localizado no centro de Buenos Aires; o Rosedal, parque da cidade; e a localidade de Tigre, próxima à capital argentina. 

Já no Brasil, a Serra Gaúcha, a região serrana do Rio de Janeiro e o São Lourenço, sul de Minas Gerais, deram a ambientação para a trama que se passa na década de 1920.

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Local popular

O sítio da família de Ana Francisca (Mariana Ximenes) estava localizado no bairro de Camorim, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Tal lugar serviu de locação para as minisséries A Muralha (2000) e A Casa das Sete Mulheres (2003). 

A casinha foi construída com material de demolição e o galinheiro, viveiro, a horta, o estábulo, chiqueiro e lago artificial também tiveram de ser projetados.

Figurino

A cargo de Lessa de Lacerda, toda a caracterização em relação às roupas foi pensada nos álbuns de família da própria profissional, tendo apoio do supervisor Sérgio Azevedo.

Com fases na linha do tempo, muitas peças foram produzidas especialmente para cada personagem e para a trama, como o caso de Ana Francisca. Ela usou 40 vestidos pretos durante o seu período de luto.

Câmera e ação!

A icônica cena à lá Carrie – A Estranha, Ana Francisca toma um banho de tinta verde que lembra os famosos slimes de hoje em dia. Mas por trás de tudo isso houve tensão. Ximenes e todos do elenco que estavam na cena precisaram se concentrar, pois foi gravada apenas uma vez.

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Participações especiais

Assim como em outras novelas que dirigiu, Jorge Fernando (1955 – 2019) fez uma participação especial na história, interpretando o palhaço do circo que chega à cidade de Ventura. Sua mãe, Hilda Rebello (1924 – 2019), também esteve no folhetim como a Dona Clotilde, repetindo a parceria dela e do filho nas telinhas.

A novela contou também com Lucinha Lins e Lauro Góes, sendo os pais de Danilo (Murilo Benício). Marcos Frota viveu o trapezista Morcego Voador, que acaba apaixonado por Bárbara, personagem de Lilia Cabral.

Os cantores Zezé Di Camargo e Luciano viveram, respectivamente, os personagens Casca e Cascudo, que aparecem no sítio da família de Ana Francisca.