Dia Internacional contra a Homofobia: Confira uma playlist temática

Por admin - 17/05/21

Reprodução/Youtube/Montagem

Nesta segunda-feira (17), é o Dia Internacional contra a Homofobia, data criada em 2004para chamar a atenção para a violência, discriminação e preconceito contra a comunidade LGBTQIA+.

Pensando nisso, nós do OFuxico preparamos uma playlist de músicas de artistas da comunidade que tratem sobre o tema.

Confira a lista!

A Caminhada – Gloria Groove

Para começar com a playlist com o pé direito, vamos de uma das músicas mais militantes e politizadas de Gloria Groove, uma das maiores drag queens do Brasil e cantoras da comunidade LGBTQIA+.

“A Caminhada” compõe o EP “Alegoria” da artista, e de acordo com ela, é uma continuação espiritual de Dona e Império, seus primeiros singles cuja mensagem é similar.

Na letra, vemos Gloria falando dos efeitos da fama e do interesse geral na arte LGBTQIA+, que cresceu exponencialmente. No clipe, até referências a demandas políticas atuais são feitas.

Bixa Preta – Linn da Quebrada

Não podemos falar de militância pela diversidade na música brasileira sem citar Linn da Quebrada não é mesmo?

Além de representar a comunidade Trans, Linn é uma representatividade negra e feminina, tornando-a ainda mais necessária na atualidade.

A música escolhida é “Bixa Preta”, cuja letra forte com um beat marcante a torna uma joia em qualquer lista sobre músicas militantes, com a letra sendo um super recado aos preconceituosos.

Quebrada Queer – Quebrada Queer (Murillo Zyess, Tchelo Gomez, Guigo, Apuke, Harlley e Boombeat)

Como você pode notar, muitos artistas citados aqui bebem do rap em sua carreira musical, afinal, o gênero sempre foi ligado à resistência.

E se juntássemos cinco rapper da comunidade? Foi exatamente isso que pensaram Murillo Zyess, Tchelo Gomez, Guigo, Apuke, Harlley e Boombeat, que se uniram para gravar a canção “Quebrada Quuer”, cujo sucesos foi tão grande que gerou o nome do grupo composto pelos cinco.

Nesta música, cada um em sua estrofe listou dificuldades e vivências como pessoas LGBTQIA+, além de ressaltar o orgulho em ser quem são

Indestrutível – Pabllo Vittar

Não podemos falar em comunidade LGBTQIA+ no Brasil sem falar de Pabllo Vittar não é mesmo? A drag queen não para de quebrar barreiras desde seu surgimento e abriu diversas portas no caminho.

Fugindo das letras mais politizadas para dar um respiro em nossa playlist, a canção escolhida foi “Indestrutível”, muito marcante para Gil do Vigor no “BBB21”.

Esta música é um abraço nos membros da comunidade que estãos e sentindo sozinhos por conta do preconceito sofrido, dando um ar de esperança a qualquer um que escutar (além de arrancar umas lágrimas, claro).

Flutua – Johnny Hooker, Liniker

Mantendo as músicas intimistas, “Flutua” é uma boa escolha para quem deseja focar nos sentimentos e naquela pessoa especial, independente de gênero e orientação.

Johnny Hooker e Liniker também são dois nomes da comunidade LGBTQIA+, que cada vez mais crescem entre o público e conquistam seu nicho.

A letra é bem romântica, mas alguns trechos fazem alusão ao preconceito sofrido socialmente, desejando por uma liberdade de expressão.

Diaba – Urias

Voltando a falar de canções mais militantes, “Diaba” da Urias é uma das canções mais importantes dos últimos anos.

Na letra, diversas referências à religião são feitas, fazendo uma crítica da desculpa religiosa como motivo de ódio à comunidade LGBTQIA+, buscando quebrar um pensamento extremamente institucionalizado.

Vale ressaltar que “Diaba” resume muito da mensagem de Urias como artista, que busca sempre trazer uma mensagem bem forte sobre suas vivências como uma mulher trans.

O Corre – Jup do Bairro

A verdade é que muitas músicas vão acabar infelizmente ficando de fora, mas para fechar a lista com chave de ouro, vamos de Jup do Bairro.

Jup é muito amiga de Linn, e suas letras não ficam para trás no quesito militância e recado. Não é atoa que ambas foram elogiadas e entrevistadas pelo The Guardian ano passado.

A música que decidimos escolher se trata de “O Corre”, cuja letra fala muito dos perrengues vividos pela comunidade LGBTQIA+, principalmente se você vier de classes mais baixas, que também sofrem preconceito socialmente.