Em clima de The Witcher, confira outras produções com mundos fantasiosos

Por - 03/01/20

Divulgação

Mais de 10 dias após a estreia na Netflix, – 20 de dezembro – The Witcher já virou a série do momento. Baseada em uma série de livros do escritor polonês Andrzej Sapkowski, a trama originalmente chamada Wiedźmin segue a vida de Geralt de Rívia, um dos últimos bruxos presentes na Terra que tem como objetivo caçar monstros em troca de dinheiro.

Capa do primeiro livro com a história de Geralt de Rívia

Interpretado por Henry Cavill, famoso por ter vivido o Super-Homem nos mais recentes filmes da DC, Geralt gera divisões na sociedade em que vive por ser considerado herói por alguns e um mercenário por outros. Após se ferir em uma batalha, ele se dirige para o templo Melitele e lá passa a contar suas aventuras enquanto se recupera. Com um clima bem fantasioso, a narrativa desliza-se por contos da mitologia eslava, criando um universo muito mágico.

A história fez tanto sucesso desde a sua criação, em 1985 como apenas um conto, que ganhou um filme em 2001 (Wiedźmin), é um marco cultural no país nativo e virou um estouro mundial quando a CD Projekt RED decidiu entrar em contato com Sapkowski para a realização de uma série de jogos com início em 2007 a partie de The Witcher para PC e Mac. O game foi bastante elogiado pelo público e pela crítica, principalmente pelo sistema de escolhas que alterava a narrativa conforme a vontade do jogador. 

Assim, duas sequências foram feitas: The Witcher 2: Assassins of Kings, de 2011; e The Witcher 3: Wild Hunt, dre 2015, ambas com o mesmo sucesso, fazendo com que a obra do polonês se tornasse famosa mundialmente.

Não é à toa que o serviço de streaming enxergou o potencial do material e concordou com a ideia de Lauren Schmidt de criar o universo da série com base na literatura e na tecnologia dos jogos. E parece ter dado certo porque a segunda temporada já foi confirmada para 2020. 

Henry Cavill como Geralt de Rívia na série da Netflix, The Witcher

Esse assunto mítico e místico é uma receita que, bem feita, carrega uma legião de fãs atrás, na maioria das vezes fervorosos, aliados a cada detalhe dos mundos criados. Senhor dos Anéis está aí para provar isso!

Então chega mais para conferir as histórias medievais/fantasiosas inspiradas em livros de muito sucesso!

O Senhor dos Anéis

Elijah Wood como o hobbit Frodo Bolseiro

O spoiler já foi dado. É difícil falar de magos, feitiços, batalhas e viagens sem mencionar a criação de J. R. R. Tolkien. Nascido na África do Sul, ele foi criado desde os três anos na Inglaterra e muito apaixonado por linguística e escrita, decidiu cursar o equivalente a Letras em Exeter.

Sua trajetória nos livros despontou com O Hobbit – também transformado em uma trilogia de filmes – ao introduzir o público ao querido Bilbo Bolseiro, ao mago Gandalf, a criatura Gollum, o dragão Smaug entre outros. 

No entanto, foi com O Senhor do Anéis que a internacionalidade começou. Tolkien criou um mundo baseado na Europa medieval (chamada de Terra Média), no qual humanos convivem com outras diversas criaturas mitológicas e fantásticas, como elfos, ogros, feiticeiros, anões, hobbits.

Resumindo, a narrativa gira em torno do Anel do Poder e o conflito que percorre a Terra Média já que os seres desejam possuir esta poderosa e duvidosa relíquia. Frodo Bolseiro, primo de Bilbo, se junta a um grupo de diferentes guerreiros para destruir o Anel antes que este se transforme numa terrível ameaça para todo o mundo.

A trilogia é formada por A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei.

Game Of Thrones

Emilia Clarke como Daenerys Targaryen

Encerrada em 2019 após oito temporadas no ar pela HBO, a trama teve um desfecho duvidoso já que a saga dos livros em si, escritos por George R. R. Martin, não está finalizada. Com isso, os produtores tiveram que escrever uma temporada todinha sem muita base literária.

Entre críticas e elogios, a disputa dos sete reinos pelo Trono de Ferro seguem aclamadíssimas nas páginas da sequência chamada, originalmente, de As Crônicas de Gelo e Fogo, sendo A Guerra dos Tronos o livro de número um.

Deuses Americanos 

Deuses Americanos foi produzida para ser uma série original da Amazon Prime Video

Neil Gaiman ficou conhecido pela obra Sandman e acabou ainda mais reconhecido por Deuses Americanos, que mistura seres mitológicos com o contemporâneo. 

A história gira em torno da ideia de que o poder dos deuses é nutrido a partir das crença das pessoas sobre eles. Porém, com o passar dos anos, eles sentiram a perda de suas forças assim que surgiram novas "divindades" com base na obsessão dos indivíduos do "Novo Mundo" contemporâneo pela tecnologia, pelas drogas, pelas celebridades, etc.

O livro ganhou dois importantes prêmios no âmbito de melhores romances de fantasia: Prêmio Hugo e Prêmio Nebula, ambos em 2002. 

Inspirados, Bryan Fuller e Michael Green criaram a série original para o Prime Video, da Amazon que já conta com duas temporadas. Com boa recepção pela crítica, a produção teve duas indicações ao Primetime Emmy Awards.

A Bússola de Ouro

Capa do livro A Bússola de Ouro

A Bússola de Ouro é considerado um clássico da literatura fantástica da década de 90. Este é o primeiro livro da Trilogia Fronteiras do Universo, completada por A Faca Sutil e A Luneta Âmbar. 

Philip Pullman recheou o universo imaginado por ele com  elementos característicos de contos fantásticos, como feiticeiras e magias. Além disso, aos interessados por temas relacionados à física, filosofia e teologia, as ideias da saga são um prato cheio!

A história nos apresenta a existência de diversos mundos alternativos, onde os humanos devem andar sempre com seus daemons, ou seja, animais que são manifestações físicas das respectivas almas dessas pessoas.

Todo este mundo é controlado por uma poderosa instituição religiosa chamada de Magisterium, que tenta oprimir os seres humanos a permaneceram na ignorância em relação a determinados assuntos, sendo uma clara crítica à sociedade.

A narrativa, então, acaba focando na jovem Lyra Belacqua e sua busca por Roger Parslow, seu amigo que está desaparecido no congelante Ártico. 

Rico em detalhes e forte aliado na hora de prender a sua atenção, o livro ganhou uma versão cinematográfica em 2007, com direção de Chris Weitz e roteiro feito pelo próprio autor do livro, Philip Pullman, tendo Nicole Kidman e Daniel Craig no elenco.

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