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Ex-companheira de Paulinho, do Roupa Nova, é beneficiada em briga por herança

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Dias após a morte de Paulinho, ex-vocalista do grupo Roupa Nova, em dezembro do ano passado, Elaine Soares Bastos, companheira do artista, entrou com uma ação por não ter sido incluída na abertura do inventário e solicitou reconhecimento de união estável com o músico, a contragosto dos filhos de Paulinho. Mas no último dia 27 de março, ela conseguiu ser declarada inventariante em decisão da juíza Rose Marie Pimentel Martins, da 7ª Vara de Órfãos e Sucessões, no Rio de Janeiro.

“Considerando que os herdeiros reconhecem a senhora Elaine como companheira do de cujus, nomeio inventariante a senhora Elaine Soares Bastos”, decidiu.

“Ressalte-se que, ainda que os herdeiros a reconheçam como companheira do de cujus, faz-se necessária a declaração da união estável com a declaração da data que teve início a união, para fins de meação dos bens”, acrescentou a juíza.

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Lei do silêncio

Supostas testemunhas dos filhos teriam declarado que Elaine e o músico não tinham uma relação conjugal, dormiam em quartos separados e que a mulher já teria, até, agredido o cantor e percussionista.

A ex-companheira e os herdeiros legais entraram em um acordo e decidiram por não darem mais declarações à imprensa.

E setembro do ano passado, Paulino foi submetido a um transplante de medula para tratar de um linfoma. Em novembro, o artista foi internado com Covid-19 e morreu no dia 1 de dezembro, aos 68 anos.

O artista estava na banda Roupa Nova desde sua formação, no início da década de 1980.

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