Famosos pedem doação para o funeral de George Floyd

Por - 04/06/20

Reprodução/Instagram

Vários famosos estão participando do movimento 'Vidas negras importam' (Black Lives Matter), devido à indignação pela morte de George Floyd, assassinado por um policial branco em Minneapolis.

A modelo Bella Hadid também compartilhou em seu Instagram esta semana algumas homenagens a Floyd.

A modelo afirmou que sua indignação pela forma em que Floyd foi morto transformou-se em raiva, e também pediu, por meio das redes sociais, que todos os policiais envolvidos fossem julgados pelo assassinato e não somente Derek Chauvin, que foi quem manteve seu joelho no pescoço de George, asfixiando o homem.

Ela escreveu: "Tenho certeza de que todos se sentem da mesma maneira, mas minha tristeza se transformou em raiva … isso não será esquecido! (…) os QUATRO oficiais que participaram desse ASSASSINATO terão que assumir suas ações e ser levados para a prisão perpétua. O fato de que eles poderiam ter parado lá e assistido é nojento e aos meus olhos, igualmente ruim. Se você puder, faça uma doação para ajudar a família de George Floyd através do The Official George Floyd Memorial Fund".

Cabe destacar que a meta de Philonise Floyd, irmã de George Floyd, para ajudar no funeral e outros gastos era de US$ 1,5 milhão, mas a campanha realizada através do GoFundMe já passou dos US$ 12 milhões (R$ 62 milhões) arrecadados, que serão entregues à família.

George Floyd tinha 46 anos e deixou uma filha de seis, Gianna Floyd.

 

Caso George Floyd

 

No feriado de Memorial Day, nos Estados Unidos, 25 de maio, George Floyd, um americano de 46 anos, foi à loja Cup Foods em Minneapolis, Minnesota, para comprar cigarros por volta das 20:00. Uma vez no local, ao pagar, o funcionário responsável, um adolescente, deduziu que a nota de US$ 20 que o homem usou para pagar, era falsa e chamou a polícia.

Durante a ligação para o 911, o funcionário da loja informou que havia exigido que Floyd devolvesse os cigarros, mas não queria. Além disso, o jovem indicou que o homem parecia estar 'bêbado' e que 'ele não estava no controle de si mesmo'.

Minutos depois, por volta das 20h20, dois policiais chegaram ao local. Floyd estava com outras pessoas em um carro estacionado na esquina da loja. Até aquele momento, os agentes se moveram, e um deles, Thomas Lane, imediatamente pegou sua arma e apontou para Floyd, ordenando que ele lhe mostrasse as mãos.  

O policial afirma que 'Floyd resistiu ativamente a ser algemado', e quando foram colocá-lo na viatura, ele disse que era claustrofóbico. Os policias disseram no relatório que 'ele ficou tenso' e acabou sendo derrubado no chão. Foi nesse momento que o agente Derek Chauvin chegou. Com o homem caído no chão, Chauvin colocou o joelho no pescoço do detento, pressionando-o brutalmente, por quase nove minutos.

Testemunhas começaram a registrar o que estava acontecendo: a angústia de Floyd, que pediu desesperadamente a Chauvin para parar:  "Por favor, por favor, por favor. Eu não consigo respirar", ele gritava. 8 minutos e 46 segundos se passaram até que Floyd deixou de se mover. Diante disso, testemunhas exigiram que seu pulso fosse verificado e o oficial Kueng afirmou que não detectou pulso.

Chauvin finalmente retirou o joelho e chamou uma ambulância. George Floyd foi transferido para o Centro Médico do Condado de Hennepin, onde uma hora depois ele foi declarado morto.

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