Faxina e decoração da Casa Branca custou quase R$ 3 milhões

Por - 21/01/21 - Última Atualização: 6 abril 2021

Grosby Group

Saiu Donald Trump, entrou Joe Biden e a gente fica imaginando como será que o ex-presidente fanfarrão deixou o ambiente, para receber o novo manda chuvas do país. Pois bem, quando o assunto é o presidente dos Estados Unidos, a troca de moradores da Casa Branca conta com um esquema de limpeza pra ninguém botar defeito.

O staff da residência oficial do presidente americano teve somente seis horas para fazer aquela faxina e redecorar todo o ambiente, antes que Joe e Jill Biden chegassem de mala e cuia, para viver os próximos quatro anos na residência oficial da presidência.

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Para quem adora acompanhar os acontecimentos de bastidores do poder, logo no primeiro dia de governo Biden, o vazamento de um e-mail fez a alegria dos curiosos. A mensagem enviada à equipe responsável pelo faxinão presidencial trazia instruções precisas, de como o lugar deveria ser higienizado, antes da chegada da família Biden.

Após vazar para a mídia, o memorando, com recomendações minuciosas  sobre limpeza e arrumação, foi retirado do sistema. Mas, o teor da mensagem deixava bem claro como o lugar deveria estar impecável, para receber os novos moradores.

O texto listava itens que deveriam ser conferidos e limpos. Entre as recomendações enviadas estavam, limpar o micro-ondas do escritório e devolver presentes.

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Despesas com o faxinão não economiza zeros

 U$ 127.249, o equivalente a R$ 690 mil, para limpar os escritórios usados ​​pelos funcionários da administração Trump, antes do Dia da Posse, U$ 37 mil (R$ 200 mil)para remoção de lixo, U$ 53 mil (R$ 287 mil) em pintura e restaurações e U$ 29 mil (R$ 157 mil) para limpeza das cortinas.

O e-mail não especificava quais cortinas deveriam ser lavadas, mas as fotos tiradas na despedida de Trump e posteriormente no momento que Biden assinava sua posse, comprovam que o tom de amarelo das cortinas do Salão Oval mudou, radicalmente.

Também estavam listadas despesas de aproximadamente US $ 44 mil (R$ 239 mil) para limpeza dos carpetes, na Ala Oeste, Ala Leste e Old Executive Office Building, onde estão os escritórios de centenas de funcionários seniores do governo.

Alguns tapetes foram limpos e outros foram substituídos. A restauração do piso interno da casa custou nada menos que U$ 115.363 (R$ 625 mil) . Todas as superfícies do piso foram reparadas, além dos serviços de instalação e reparo de carpetes existentes, em várias salas localizadas na Ala Oeste, Ala Leste e Edifício do Escritório Executivo Eisenhower, entre outros.

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O sanitário real de Trump

A carta de instruções não especificou compras ou instalações de equipamentos necessários nos primeiros dias da nova gestão presidencial. Segundo o jornal Daily Mail, nos primeiros dias da administração Trump foram comprados novos assentos de toalete, um novo equipamento de televisão por satélite, para o escritório do vice-presidente, móveis novos de escritório e um grande lote de fotos, para ser usado pelo o ex-secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer.

Quem prestou atenção nas imagens da cerimônia de assinatura do novo presidente, percebeu a presença de novos retratos e bustos no Salão Oval. Uma pintura da parede foi substituída e um tapete azul tomou o lugar do carpete usado durante a administração Trump.

O novo QG de Biden também ganhou novas obras de arte. Na mesa utilizada pelo presidente dos EUA desde 1880, um retrato de Andrew Jackson foi substituído por outro de Benjamin Franklin. A obra foi emprestada pela Galeria Nacional de Arte do Smithsonian Institution.

Em paz com os imigrantes

Na contramão da austeridade ,insistentemente demonstrada por Trump em relação aos latinos, um busto de bronze do líder César Chávez, responsável pela conscientização do povo em relação as sofríveis condições dos trabalhadores rurais nos Estados Unidos e pela luta por melhores salários.  Chávez agora ocupa lugar nobre e repousa num aparador atrás da mesa do novo governante.

Atentos aos riscos devido a pandemia da Civod-19, 25 divisórias de vidro foram instaladas nas mesas da Ala Leste e Ala Oeste. Os painéis custaram ao governo U$ 12 mil (R$ 65 mil) e reafirmaram a preocupação de Biden em iniciar uma necessária luta contra o coronavírus.

No total, a reforminha e limpeza da Casa Branca custou aos cofres públicos U$ 510 mil (R$ 2.800 ). O valor é alto, mas facilmente justificado pelos seis andares, 132 quartos, 35 banheiros, 412 portas e 28 lareiras do lugar.

Com tantos cuidados uma coisa é certa: caso Trump tenha deixado alguma mandinga para atrapalhar o trabalho do novo presidente, a arrumação tratou de limpar as más energias e instalar um tempo de paz e harmonia nos domínios da residência histórica.

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