Giulia Costa homenageia Marcos Paulo e Otaviano Costa no Dia dos Pais

Por - 08/08/21

Fotomontagem com fotografias de Giulia Costa sozinha, com Marcos Paulo e com Otaviano CostaReprodução/Instagram

Neste “Dia dos Pais”, 8 de agosto, Giulia Costa prestou uma linda homenagem a Marcos Paulo e Otaviano Costa, suas duas figuras paternas. A jovem atriz, filha de Flávia Alessandra, relembrou a saudade do pai biológico e demonstrou todo o carinho que sente pelo padrasto dividindo cliques inéditos com ambos os artistas.

“Faz 9 anos que eu não tenho meu pai pra abraçar no Dia dos Pais. Mas a vida sempre foi muito boa comigo, e desde pequena eu ganhei um outro pai, tão presente, carinhoso e paizão quanto o que me deixou cedo demais”, começou ela, no texto publicado na legenda do post.

“Sinto sua falta todos os dias, pai. Eu achava que a saudade melhorava com o tempo, mas que nada, a saudade só aumenta, a gente que acostuma a lidar com ela”, detalhou Giulia. “Tiano, obrigada por sempre ser o paizão que você é, te amo muito”, ela disse, para Otaviano.

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Antes de finalizar, Giulia aproveitou para conscientizar. Ela lembrou do papel paterno exercido por muitas mães que, abandonadas por seus parceiros, acabam criando os filhos sem o auxílio de quem mais precisaria.

“Feliz Dia dos Pais pra todos os pais presentes. Pai é quem cuida, quem ama, por isso feliz Dia dos Pais pra todas as mães que são pais também. Afinal, vale reforçar que Dia dos Pais não é uma data comemorativa pra todos, só no Brasil, são 11 milhões de mães solo. O aborto paterno é real e muito mais presente do que é falado.”

Nos comentários, Otaviano Costa apareceu e declarou-se à filhota: “Te amamos”. Ao lado de Flávia, ele também é pai de Olívia, de 10 anos.

O diretor Marcos Pulo foi casado por 10 anos com Flávia e do relacionamento veio Giulia. Em 2012, já em relacionamento com Antônia Fontenelle, ele sofreu uma embolia pulmonar e morreu em sua casa, no Rio de Janeiro.

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ABANDONO PATERNO

Segundo levantamento da Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC), 80.904 das crianças registradas nos cartórios brasileiros somente em 2020 têm apenas o nome das mães nas certidões de nascimento, de um total de 1.280.514 nascituros.

A taxa de 6,31% cresce quando o impacto do abandono afetivo gera consequências para os futuros adultos que crescem com o trauma, além da sobrecarga das mães solo, que enfrentam a tripla jornada diariamente.

No total, são mais de 5,5 milhões de adultos que nunca tiveram o reconhecimento do progenitor. O dado fica mais alarmante quando, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 12 milhões de mães chefiam lares sozinhas, sem o apoio dos pais. Destas, mais de 57% vivem abaixo da linha da pobreza.

Vale ressaltar que em 2018, 5,74% dos registros de nascimento ficaram com o campo do nome do pai em branco e, em 2019, 6,15% das crianças nasceram sem ao menos o sobrenome paterno.

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