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Internada, Cacau Protásio fará uma nova cirurgia nesta semana

Reprodução/Instagram

Internada desde o dia 31 de março por conta de uma pancreatite aguda, a atriz Cacau Protásio aguarda para fazer sua segunda cirurgia nesta semana. Quando foi para o hospital, ela foi submetida a uma cirurgia de emergência.

"A Cacau ainda está tomando os antibióticos e aguardando para fazer uma segunda cirurgia. Provavelmente deve fazer entre amanhã e quarta. Ela está bem, com o quadro clínico dentro do programado. Só falta fechar o ciclo de cirurgias. Ela outro dia até participou do terço da misericórdia do hospital, de forma on-line", informou a assessoria da atriz à Quem.

Cacau Protásio responde bem ao tratamento de pancreatite aguda

A doença

Pancreatite aguda é um processo inflamatório agudo decorrente da autodigestão do pâncreas causado pelas próprias enzimas pancreáticas, podendo ou não envolver subsequentemente outros tecidos regionais, órgãos ou tecidos a distância.

Pode ser classificada clinicamente em pancreatite aguda leve ou grave. Na forma leve as alterações clínicas sistémicas e locais são mínimas. Os achados anatomopatológicos apresentam uma pancreatite aguda edematosa.

Em sua forma grave estão presentes os sinais de falência de órgãos como hipotensão arterial, insuficiência respiratória, insuficiência renal e sangramento do trato gastrointestinal. As complicações locais como necrose, abscesso e pseudocisto pancreático estão presentes.

As principais causas relacionadas à pancreatite aguda são a litíase biliar e o etilismo. Outras causas podem ser hiperlipemias, pancreatite hereditária, hiperparatireodismo, hipercalcemia, anormalidades anatômicas (pâncreas divisum), medicamentos (quimioterápicos, retrovirais), infecções virais (Coxsackie vírus), doenças vasculares, procedimentos cirúrgicos (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, pós-operatório de cirurgias abdominais e cardíacas), trauma abdominal e fibrose cística.

Tratamento

Os objetivos do tratamento da pancreatite aguda são o suporte clínico com reposição volêmica (hidratação), analgesia, controle de náuseas/vômitos, realimentação precoce e fornecer suporte às complicações sistêmicas quando presentes (infecção, insuficiência respiratória, insuficiência renal, hipotensão arterial, alterações metabólicas). A realização de procedimentos invasivos, incluindo tratamento cirúrgico, está reservada para indicações específicas conforme etiologia (litíase biliar – colecistectomia) e presença de complicações locais (necrose, abscesso, pseudocisto).

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