João Fernandes sobre diabetes: ‘Tem que deixar de ser tabu’

Por - 06/11/19

Divulgação
O dia 14 de novembro foi marcado como o Dia Mundial do Diabetes e para ajudar na conscientização sobre a doença, o ator João Fernandes, que pode ser visto em Malhação – Toda Forma de Amar como o persongem Tadeu, resolveu conversar a respeito do assunto de maneira aberta para que haja mais procuras por informações e tratamentos.
 
Diagnosticado com o tipo 1, uma versão autoimune da diabetes e que normalmente surge na infância, João, de 20 anos, acredita que o bate-papo é o caminho fundamental para a consciência da população em buscar por exames e audas especializadas.
 
"O diabetes tem que deixar de ser um assunto tabu e passar a ser algo mais habitual, é cotidiano. Sempre que posso, falo sobre, e quando não sei algo, geralmente direciono as pessoas a alguém mais informado. Muitas vezes as pessoas, por não saberem sobre, se vedam a falar certas coisas perto de mim, ou então, fazem perguntas sem sentido, baseadas na opinião pública, mas eu lido bem com isso", contou ele.
 
Segundo o jovem, também é necessário ter uma rotina equilibrada entre alimentação e exercícios, além de um acompanhamento médico com maior frequência.
 
"Eu tento me alimentar o mais saudável possível dentro de casa, para estar respaldado quanto ao trabalho e não enfiar o pé na jaca na rua. O importante é o controle, principalmente com as medições para você e seu médico terem noção do que está acontecendo."
 
Papai de primeira viagem, ele se disse preocupado com o pequeno Nicolas pois o diabetes tipo 1 é uma causa genética, e garantiu que ficará atento a isso.
 
"Vou estar sempre ligado, quando se tem propensão a qualquer doença, é bom ficar de olho. O ser humano tem que se acostumar a ir ao médico. Às vezes fugimos da verdade, mas são os únicos que podem nos ajudar antes, durante e depois que algo acontecer."
 
O artista também pontuou a sua luta pela causa, apostando na divulgação por meio da data.
 
"É primordial e necessário ter uma data como essa. Vivemos numa fase em que tudo é marketing e as pessoas precisam de informação. Quanto mais o povo entender sobre a doença, o estilo de vida e a necessidade de apoio do governo, as coisas começam a andar e quem sabe, no futuro possamos ter um órgão responsável por esse nicho da sociedade, como em alguns outros países", finalizou.
 
---