Jornalista Dom Phillips, morto na Amazônia, já entrevistou Felipe Neto

Por - 15/06/22

Jornalista Dom Phillips, morto na Amazônia, já entrevistou Felipe NetoJornalista Dom Phillips, já entrevistou Felipe Neto. Foto: Reprodução/Twitter @domphillips e @felipeneto

O jornalista britânico Dom Phillips, morto no Vale do Javari no Amazonas, tem uma vasta experiência em publicações sobre o Brasil em diversos periódicos ao redor do mundo. Nos últimos 15 anos, viveu no Brasil e escreveu para o Washington Post, The New York Times, The Guardian, entre outros. Entre esses trabalhos, conversou com Felipe Neto.

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O youtuber lembrou a entrevista logo após os assassinos de Dom Phillips e Bruno Pereira confessarem o crime, na noite desta quarta-feira, 15 de junho. Em sua publicação, Felipe Neto opinou que parte do Estado brasileiro também é responsável pela morte de ambos.

É uma tristeza sem fim. Dom Phillips me entrevistou para o The Guardian. Uma pessoa amável, fantástica. Ele e Bruno Pereira foram brutalmente assassinados em decorrência da falta de combate às práticas ilegais na Amazônia pelo atual governo corrupto”

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LENTIDÃO NAS BUSCAS

O governo brasileiro tem sido alvo de críticas por sua ação em relação às buscas, desde o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Pereira. A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) chegaram a cobrar mais esforços das autoridades brasileiras.

“A resposta foi extremamente lenta, infelizmente. Achamos bom que agora, após uma medida judicial, as autoridades tenham empregado mais meios para as buscas”, disse a porta-voz da ONU para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani na última sexta-feira, 10 de junho.

Ao comentar o desaparecimento do jornalista e do indigenista, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o percurso que Dom Phillips e Bruno Pereira fizeram era uma “aventura não recomendável” em razão da região ser “completamente selvagem”. O governo nega que as buscas tenham tido algum “retardo”.

No sábado, 11, a OEA estabeleceu um prazo de sete dias para que o Brasil redobrasse os esforços e pediu informações sobre as ações adotadas.

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