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Lei Paulo Gustavo pode injetar R$ 4 bilhões na cultura. Entenda!

paulo gustavo tirando selfie com louro josé nos bastidores de mais você
Reprodução/Instagram

Paulo Gustavo morreu a mais de um mês por conta de complicações da covid-19, deixando um profundo impacto nas artes e cultura brasileira.

Porém, uma lei de resgate do setor cultural, que segue em consulta pública na internet e com programação de votação no senado entre 28 de junho e 02 de julho, pode mudar o cenário dos setores citados acima.

O projeto, apelidado de Lei Paulo Gustavo, visa garantir ações emergenciais voltadas ao setor cultural e resgatar o setor audiovisual, bastante afetado pela pandemia do coronavírus.

A lei busca dar apoio a produções nacionais, salas de cinema, cineclubes, mostras, festivais, ações de capacitação, entre muitas outras coisas, o que injetaria mais de R$4 bilhões no setor cultural brasileiro.

As justificativas para a Lei Paulo Gustavo ser aprovada se baseia no fato da importância da cultura na formação da sociedade e na economia do país.

“O setor cultural equivale a 2,67% do PIB brasileiro e representa cerca de 5,8% do total de ocupados no país, isto é, quase 6 milhões de pessoas”, afirmaram os responsáveis pelo projeto.

Comerciantes querem anular homenagem a Paulo Gustavo como nome de rua

Embora muita gente tenha comemorado a relevante homenagem da prefeitura de Niterói, na Região Oceânica do Rio de Janeiro, feita à Paulo Gustavo, trocando o nome da antiga rua Coronel Moreira César, no bairro de Icaraí, pelo nome do falecido humorista, um clima tenso tem sido instaurado no município.

O Sindicato de lojistas de Niterói (Sindilojas) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), reclamam que a mudança no endereço acarretou custos contratuais e prejuízos com fornecedores.

O endereço mudou após o prefeito do município, Axel Grael, sancionar o Projeto de Lei (PL) que alterou o nome da rua nove dias após a morte do comediante, vítima da Covid-19 aos 42 anos. Paulo Gustavo era um niteroiense ilustre que ao longo da carreira sempre exaltou o lugar.

A proposta de autoria do vereador Binho Guimarães (PDT) prevê isenção de atualização cadastral para moradores e comerciantes, mas entidades alegam que a antiga rua Coronel Moreira César era referência do comércio da cidade e que a alteração impacta nas negociações com os fornecedores.

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