Luci Pereira colhe os louros do sucesso de sua empregada em Salve Jorge

Por - 26/02/13 às 11:02

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Luci Pereira tem conquistado o público mais uma vez. No ar em Salve Jorge, como Creuza, a fiel secretária do lar da delegada Helô (Giovanna Antonelli), Luci está feliz com mais um trabalho na tevê. A atriz é fera em suas cenas, tanto no teatro como na TV. Na Globo, já atuou em Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007), Por Toda a Minha Vida (2008), Caminho das índias (2009) Tal Filho, Tal Pai, (2010).

Em conversa com O Fuxico, Luci fala de sua volta ao trabalho, da divertida personagem, família e projetos futuros. A atriz também destaca seu agradecimento à autora Glória Perez e ao diretor Marcos Schechtman.

O Fuxico: Com foi voltar à TV?

Luci Pereira: Foi tudo de bom! A gente sempre fica na espera de um trabalho e foi ótimo retornar, perfeito.

OF:  Como está a repercussão da Creuza nas ruas?

LP: Está bem legal, não esperava essa repercussão. Sabe, no início, quando li o personagem, não achava que seria engraçado. Ela era de uma outra forma pra mim e não cheguei a imaginar que se tornaria engraçada. Aí, as pessoas nas ruas me param, falam, elogiam, riem, enfim, tudo muito gostoso.

OF: É uma parte mais leve da novela, não é?

LP: Muito, a novela tem temas pesados e precisa de uma quebra. Acho que até por conta do meu jeito de falar, do meu sotaque, tudo se tornou mais engraçado. Meu núcleo tem atores que trazem isso para cena. A Giovana (Antonelli), por exemplo, é uma delegada e é muito engraçada como pessoa e a personagem tomou esse rumo, apesar do tipo de trabalho que ela tem, e o Alexandre Nero, que faz o Stênio, também. A gente se diverte com eles.

OF: A Creuza vai conseguir unir de novo a Helô com o Stênio?

LP: Olha, ela, na verdade, é um cupido dos dois que ficam naquele volta não volta. Acredito que não seja nem a personagem que vai fazer os dois ficarem juntos. Ela só dá uma forcinha, inventa historinhas para ver os dois juntos. Mas pelo rumo da trama acho que terminam juntos, pois é um casal de muito destaque na novela. Às vezes as pessoas dizem isso nas ruas também. Novela geralmente acaba como o povo quer, então, acho que como a opinião das pessoas é a de que Helô e Stênio voltem às boas, provavelmente isso aconteça. Acho que o amor deles está guardado em uma caixinha e quando abrir vai brotar um sentimento avassalador.

OF: A Creuza sabe o que tanto Helô compra?

LP: A Creuza, mesmo morando na casa, por mais curiosa que ela seja, vê poucas coisas e não bisbilhota, porque ela tem respeito pela Helô. Acho que essas compras é um tipo de fuga. Existem pessoas que compram tudo aquilo que vê sem necessidade. Tanto que a Helô não abre um pacote nem usa o que compra. É um prazer fazer aquilo. Depois se sente mal. É uma compulsão.

OF: Além das gravações você continua com seu artesanato?

LP: Nem consigo! Estou sem tempo para nada. Sou só da novela. Viajo para o Rio de Janeiro para gravar e volto para São Paulo para rever a família e ver meus filhos e neto.

OF: Como é a vovó Luci?

LP:  Uma avó doida! (risos).  O Gabriel tem 2 anos e quando fico uma semana sem vê-lo, nossa, ficou louca para encontra-lo, abraça-lo, dar um cheiro. Sou daquelas coruja mesmo, neto é filho duas vezes e eu sou apegada demais à minha família.

OF: Depois que se separou nunca mais teve ninguém?

LP: Não, minha filha. Antes só do que mal acompanhada (risos). Dediquei minha vida aos meus filhos, a Priscila (28) e Poliyã (24). Meus filhos foram a minha preferência. Acho que hoje o foco de uma vida é a família. Sem ela não há caráter, dignidade, nada. Isso é o importante, o que nos faz gente. Claro, que digo isso para quem tem esse sentimento tão aflorado como eu. A minha família é pequena, mas graças a Deus, muito unida.

OF:  Já tem planos para depois da novela?

LP: Só teatro, mas ainda não acertei nada.

OF: Algum novo convite para outra novela?

LP: Bem que eu gostaria de ter convites já, pois não quero parar. Entrego tudo à sorte. Quando a gente não é contratada da casa, fica com pé atrás, perguntando ‘será que me chamam?'. Já quem é fixo é diferente, às vezes matam o personagem pois vão precisar do ator em outra história, enfim, quem é contratado apenas por trabalho, é um pouco mais difícil. O importante é manter a fé e acreditar que as coisas vão acontecer na hora certa.

OF: Este é o terceiro trabalho com a Glória Perez, não é?

LP: Sim e quero aproveitar para agradecer muito a Gloria Perez pois é realmente o 3º trabalho que faço com ela e acho isso muito bacana. Ela abre a gaveta e resgata as pessoas, dá oportunidade. Agradeço também ao Marquinhos (Marcos Schechtman), diretor de núcleo,  que sempre vem convidando. São pessoas incríveis, maravilhosas e que dão chance a quem às vezes está fora de cena.

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