Luciana Gimenez brilha como Katy Perry no Máquina da Fama

Por - 08/01/21 - Última Atualização: 6 abril 2021

Divulgação/SBT/Leonardo Nones

Patrícia Abravanel recebe no Máquina da Fama deste sábado (09) a apresentadora Luciana Gimenez para mais um episódio cheio de apresentações incríveis.

A apresentadora fala sobre vida pessoal, conta a história de seu programa e faz uma apresentação impecável caracterizada de Katy Perry no Desafio do Máquina.

E ainda: os tradicionais covers com homenagens para Mamonas Assassinas, Elba Ramalho, Jorge & Mateus, Thiaguinho e Demi Lovato.

O Máquina da Fama vai ao ar aos sábados, às 21h30!

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Desabafando sobre autoestima

Na última terça-feira (5), Luciana Gimenez compartilhou um vídeo em seu canal no Youtube e fez um desabafo sobre autoestima. A apresentadora revelou que nem sempre se acha bonita.

"Eu tinha combinado de falar de autoestima. Hoje era um dia em que falei: 'Vou fazer vídeos'. Cheguei no meu quarto hoje, olhei para a minha cara e falei: 'Como vou falar de autoestima se eu estou sem nenhuma?'. Será que era para ser um vídeo motivacional? Se for, não vai dar certo. Porque eu não estou com nenhuma autoestima. Eu me acho feia, acho que sou alta demais. Não gosto das minhas pernas, da minha bunda. A minha barriga é bonita, ok, mas como vou falar para as pessoas que estão me assistindo de autoestima?", começou ela.

Em seguida, a artista relembrou uma situação recente, em que estava na praia com o namorado Eduardo Buffara, e amarrou uma canga no bumbum.

"Ele falou: 'Luciana, você está louca?'. E eu falei: 'Mas eu tenho horror à minha bunda'. Então comecei a pensar se era coisa de agora, que estou mais velha. Então, lembrei de quando tinha 18 anos, que ia à praia e para levantar para ir ao mar, eu ia de lado", contou.

Traumas

No vídeo, Luciana Gimenez também relembrou que era alvo de brincadeiras na escola e sofreu com apelidos dados pelos coleguinhas.

"Me chamavam de saracura. Todo mundo ria, batia palma. Eu odiava, chorava. Chegava em casa chorando, porque eu tinha um metro e vinte de pernas e o resto era um corpinho. Então, eu era saracura, siriema. Eu usava calça de moletom embaixo das calças jeans para parecer que as minhas pernas eram mais grossas".

Vida de modelo

A apresentadora já fez muito sucesso como modelo, mas garantiu que essa vida não é um mar de rosas como muita gente pensa.

"Você sai na rua com seu book embaixo do braço. Vai a dez, quinze lugares, e de quinze, pelo menos 14 falam: 'Seu nariz é feio, é de batata', 'Você não tem queixo', 'A sua cara é redonda', 'Você é alta demais, ou baixa demais'. 'Seu pé é fino demais'. Você acaba se achando horrível. Esse problema de autoestima, sempre tive. As pessoas não sabem".

Gente como a gente

Luciana ainda contou que decidiu se abrir para os fãs porque muitos pensam que ela tem uma vida perfeita e sem problemas.

"Eu realmente resolvi mostrar um pouquinho mais quem é a Luciana, porque as pessoas têm uma ideia errada. Acham que eu sou perfeita, que me acho linda, que me acho acima de alguém. Eu quero dizer que não. Eu sou exatamente como vocês. Eu me amo? Eu me acolho. Eu me acolho muito. Eu sou uma pessoa que batalha muito. Tenho muitas dificuldades como todos nós, mas tento abraçar o mundo com as pernas. Gosto muito de ajudar as pessoas. Não é fácil para ninguém. A gente fantasia o mundo o que está vivendo. Apareceu na televisão e a gente já fala: 'Aquele é rico, famoso'. Como se o rico não tivesse problema. Mas a autoestima é uma questão de trabalhar em se amar, se aceitar, se desculpar e ver que é o melhor que você está podendo fazer. Porque às vezes é o melhor que a gente está podendo fazer hoje, não dá para exigir mais".

Batalha

A famosa admitiu que faz terapia e que alcançar a autoestima é uma batalha diária.

"Estou nessa batalha todos os dias. Tento, a gente cai e levanta. Às vezes chego em casa após apresentar o programa, chego toda linda, arrumada. Com joias emprestadas. Muitas vezes vocês me veem com joias, mas não são minhas, são emprestadas. Uma vez estava subindo em minha casa, estava em dia difícil. As minhas colaboradoras estavam rindo na copa. Eu ouvi elas rindo, cantando. Pensei que estavam bem mais felizes do que eu. Então, não é dinheiro, não é altura, não é beleza, não é casa bonita, nem trabalho. É o que vem de dentro da gente".

Dificuldades

Para concluir, Luciana Gimenez relembrou que enfrentou dificuldades quando morou nos Estados Unidos.

"Já tive momentos que não tinha dinheiro para comer. Não tinha dinheiro para almoçar e jantar, tinha que escolher se comprava bilhete do metrô para poder me locomover e tentar ganhar dinheiro ou se ia almoçar e jantar. Nesses dias eu ainda pensava que estava feliz. E teve outros momentos da vida, em que tinha dinheiro, ganhando bem e que podia comprar o que quisesse, mas não estava feliz. Então, não é dinheiro", finalizou.

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