Márcia Goldschmidt afirma que recebeu convite para entrar na política: ‘Se morasse no Brasil iria aceitar’

Por - 23/02/21 - Última Atualização: 6 abril 2021

Reprodução/Instagram

“Mexeu com você, mexeu comigo”. Quem é fã de televisão certamente já ouviu esse bordão e conhece bem a dona dele, Márcia Goldschmidt. Com passagens pela extinta Rede Mulher, SBT, Gazeta e Band, a comunicadora coleciona um bom espaço na história da TV brasileira com programas que abordavam problemas familiares, amorosos, testes de DNA e histórias de suspense. Por muitos anos marcou presença no período vespertino, mas fez barulho ao entrar na disputa pelo ibope com Faustão e Gugu (1959-2019) aos domingos entre 2003 e 2005 com o Jogo da Vida.

Em entrevista exclusiva ao OFuxico, Márcia disse que a TV anda um tanto ultrapassada, tem apostando nas redes sociais para manter contato com seu público, e que se morasse no Brasil iria sim ingressar na política, pois convites já foram feitos. Na TV e redes sociais uma das marcas de Márcia sempre foi lutar pelos direitos das mulheres, em especial, algo que hoje é assunto em todos os lares por conta dos casos de feminicídio:


“Lutei de todas as formas pela independência emocional das mulheres, e o que vejo hoje [violência contra elas] me entristece demais”.

Mas afinal, Márcia é de direita, centro ou de esquerda?  Deputada, senadora? Ela faz mistério e afirmou: “Não quero me pronunciar sobre política nesse momento” – mas sua atuação no Congresso ou Senado chamaria e muito a atenção de todos.

Márcia Goldschmidt bateu um papo com OFuxico

Confira!

 

OFuxico: Como surgiu o bordão 'mexeu com você, mexeu comigo'?
Márcia Goldschmidt:
Surgiu de um desejo meu de defender as pessoas, como a mim mesma.

OFuxico: Seu nome é sinônimo de quê? (Representatividade)
Márcia Goldschmidt:
Coragem e superação.

OFuxico: Como é o assédio dos fãs em Portugal?
Márcia Goldschmidt:
Eles ficam felizes em me ver tão longe e tão perto.

OFuxico: Além de apresentadora, tem vontade de comandar outro projeto na TV?
Márcia Goldschmidt:
Estou um pouco fria em relação à TV, me parece ultrapassada.

OFuxico: Qual é o legado que você deixa na TV?


Márcia Goldschmidt: Acho que consegui me tornar uma referência em vários sentidos e também. Meu bordão que virou um chavão popular.

OFuxico: Os temas geralmente falavam de abusos sofridos pelas mulheres, hoje os casos de feminicídio são grandes. De alguma forma você lutou/luta pelos direitos das mulheres?
Márcia Goldschmidt
: Eu lutei de todas as formas pela independência emocional das mulheres e o que vejo hoje me entristece demais.

OFuxico: A carreira política já despertou sua atenção? Já recebeu convites?
Márcia Goldschmidt:
Sim, recebi convite e se morasse no Brasil iria aceitar hoje.

Apresentadora conversou com exclusividade com OFuxico

OFuxico: A guerra pelo ibope hoje é bem acirrada, no Jogo da Vida você foi uma das primeiras apresentadoras a disputar com Faustão, Gugu…
Márcia Goldschmidt
: Sim, fui a primeira nessa guerra. E acho que não passei vergonha. (risos)

OFuxico: Você afirmou que gostaria de ser o “Gugu de saias”. O quanto ele te inspirou?
Márcia Goldschmidt:
Muito, éramos admiradores um do outro . Criativos e totalmente engajados com nossos programas.

OFuxico: Os homens têm medo de você?
Márcia Goldschmidt:
Os homens fracos têm medo de qualquer mulher. Por isso, tentam dominá-las. Os fortes, não.

OFuxico: Como surgiu a ideia das lives? Próximos convidados?


Márcia Goldschmidt: Entrei no Instagram pra me reaproximar da minha essência,  daquilo que sou do público. Faço lives porque sou uma mulher da comunicação, e não poderia ser diferente nas redes sociais.

OFuxico: Você faz uma extensa cobertura do BBB. Sempre gostou ou essa edição te pegou?
Márcia Goldschmidt:
Nunca assisti BBB, e nem assisto, mas estou antenada com as pautas que mobilizam a opinião pública.

OFuxico: O que passa na sua TV, além do BBB?
Márcia Goldschmidt:
Nada, só algumas séries.  TV está chatíssima, prefiro a “netlândia”.

OFuxico: Novos projetos
Márcia Goldschmidt:
Livro: O problema é você. Como passar de vítima a autor de sua história.

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