Marcos Mion não manda filhos à escola sem vacina da Covid-19

Por - 09/08/20

Reprodução/Instagram

Marcos Mion afirmou que não quer que os filhos voltem para a escola durante a pandemia do novo coronavírus. Enquanto não for encontrada a vacina e imunizada a população, ele não pretende expor seus descendentes a riscos de saúde. Segundo ele disse em entrevista ao Estadão, seus filhos “não serão cobaias”.

O apresentador da Record considera precipitada a decisão tomada pelo Governo do Estado de São Paulo, sob comando de João Doria, para retomar as aulas presenciais em 7 de outubro.

Mion pontuou o seguinte para a publicação paulista:

"Não acredito que seja o momento de voltar. As coisas estão tão estranhas que as pessoas estão lidando com a pandemia como se ela tivesse passado já. Sei que a escola dos meus filhos está fazendo um planejamento forte em parceria com o governo, mas não vou mandá-los na pandemia".

Mion pretende continuar educando os filhos no sistema caseiro, com aulas online no ensino a distância. O apresentador de A Fazenda quer ter certeza de que é seguro colocar as crianças outra vez na companhia de outras centenas ou até mesmo milhares de crianças, fora professores e funcionários. “Não quero ser cobaia, prefiro ver como funcionará e entrar depois”.

Professores alertam pela saúde 

Os professores paulistas têm feito várias lives e reuniões online para discutir uma possível volta às aulas. A maioria tem se mostrado contra e alertam para os altos riscos de professores, alunos e funcionários serem contaminados pela Covid-19.

O Simpro, Sindicato dos Professores de São Paulo, afirmou que “o governo fez uma aposta arriscadíssima e as escolas foram autorizadas a reabrir em setembro para aulas de reforço ou programas de acolhimento, em regiões que permanecerem na fase amarela por 28 dias, a contar de hoje (07/08). Cabe à escola decidir se vai reabrir ou não. Na cidade de São Paulo, o funcionamento em setembro, ainda que opcional, depende da decisão da Prefeitura”

“De concreto, a apresentação da nova estratégia do Plano São Paulo mostra, em primeiro lugar, que as condições necessárias para retomar as aulas presenciais não foram atingidas, como especialistas já vinham alertando. Afinal, se não dá pra abrir para aulas regulares, vale o mesmo para aulas de reforço. O vírus não se espalha a partir de critérios de natureza pedagógica”, pontuou o SinProSP.

“Há, ainda, um outro problema grave: como deixar na mão da escola uma responsabilidade que cabe às autoridades médicas e sanitárias e que deve ser assumida pelo governo?”, questionou o sindicato que representa os professores.

“Como o SinproSP tem defendido, a retomada das aulas deve ser feita com muita responsabilidade, segurança e diálogo. Afinal, preservar a vida é mais importante que qualquer outra questão”, alertou a entidade que representa os professores.

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