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Morre Erasmo Carlos, o Tremendão da Jovem Guarda, aos 81 anos

Retrato Erasmo Carlos em preto e branco
Retrato Erasmo Carlos em preto e branco – Foto: Divulgação

(Atualizada às 14h26)

Erasmo Carlos (81) morreu nesta terça-feira, 22 de novembro, no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O cantor, que recebeu alta no começo do mês, após mais de uma semana internado, desta vez chegando a ser intubado, na segunda-feira, 21 de novembro.

Erasmo Carlos estava tratando uma síndrome edemigênica, doença que ocorre quando há um desequilíbrio bioquímico, e que dificulta a manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos, que pode ser causada por doenças cardíacas, dos vasos ou renais.

Ainda não foi informada a causa-morte. Também não há informações, até o momento, sobre velório e sepultamendo do cantor.

A esposa de Erasmo, Fernanda Passos, fez uma postagem emocionante, se despedindo do seu grande amor:

Post de despedida da esposa de Erasmo Carlos
Post de despedida da esposa de Erasmo Carlos – Foto: Reprodução Instagram @fearistides

TRAJETÓRIA

Erasmo Esteves, nome de batismo de Erasmo Carlos, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1941. Desde cedo, mostrava seu interesse pela música. Na juventude, esteve junto de Jorge Benjor e Tim Maia, formou a banda “The Sputniks” em 1957. Se tornou um dos membros da Jovem Guarda, junto a Roberto Carlos e Wanderléa, nos anos 60 e 70.

É dele os sucessos “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”.

Na TV, recebeu uma homenagem com o programa “Erasmo Convida” (1982), recebendo no palco da atração os amigos Caetano Veloso, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Maria Bethânia, Nara Leão, Roberto Carlos entre outros.

Outra homenagem recebida foi no ano de 2008, em uma edição do”Som Brasil” e também no Globoplay, em 2021, quando ele completou 80 anos, Pedro Bial conversou com ele, relembrando passagens importantes da sua trajetória.

Também fez parte de muitas trilhas sonoras de novelas como “Locomotivas” (1977), “Livre Pra Voar” (1984), “Vida Nova” (1988), “A Lua Me Disse” (2005), “O Profeta, (1977), entre outras.

No cinema, atuou em “Minha Sogra É da Polícia” (1958), com direção de Aloisio T. de Carvalho. Seu destaque como ator chegou no ano de 1972, no filme “Os Machões”, onde atuou com Reginaldo Faria e Flávio Migliacchio e foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante, pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Um dos seus últimos trabalhos foi em um streaming como ator, protagonizando o longa-metragem “Modo Avião”, com Larissa Manoela. No ano de 2021, ele lançou o álbum “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda” com oito músicas dos anos 60, viajando por todo o Brasil e comemorando seus 50 anos de carreira.

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