‘Não gosto de sexo casual, nunca tive’, diz Luiza Brunet

Por - 16/03/21 - Última Atualização: 6 abril 2021

Reprodução/Instagram/@eufernandotorquatto

Descontraída e sempre simpática, Luiza Brunet fez revelações sobre sua vida sexual em entrevista a Marcelo Tas, divulgada no canal do #Provoca, nas redes sociais. A ex-modelo destacou a fase áurea em que era renonadíssima no mercado da moda.

"Fui muito objetitificada nos tempos de modelo. Havia campanhas em que o homem aparecia em uma posição de poder sobre a mulher", disse.

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Aos 58 anos e cada dia mais linda, Luiza destacou que envelhecer não tem mistérios e faz parte da vida.

"As mulheres não têm que ter medo de envelhecer, elas têm que ter medo de não viver. Envelhecer faz parte. A gente namora, a gente casa, a gente tem orgasmo, a gente é consumidora."

Na entrevista, a mãe de Yasmin e Antônio destacou que o sexo na relação é algo relativo e revelou que teve poucos parceiros na vida.

"Uma série de coisas envolve um casal para que tenha uma relação gostosa. Tem que ter beijo na boca, carinho e afeto. Não gosto de sexo casual, nunca tive. Apesar de ter sido um símbolo sexual, minhas relações sexuais foram poucas. Posso contar nos dedos", disse.

A empresária enfatizou ainda para Marcelo Tas que não passou ilesa pelas propostas indecentes ao longo da carreira.

“Tinha o lance da mulher que posava nua, que saía na Playboy estava disponível para sexo. As propostas vinham e eu, obviamente, não achava normal e ficava bastante indignada. Hoje em dia, olho para trás e vejo que sofri muita violência moral e sexual", contou.

"Fui assediada no trabalho. É difícil ser mulher no mundo, mas é mais difícil ser mulher no Brasil e se fazer respeitar. Consegui isso com atitudes", disse.

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Não à violência

Após passar por uma violência traumática no relacionamento com o ex-marido Lírio Parisotto, Luiza afirmou que agora procura dar apoio às mulheres que sofrem violência doméstica e apontou os motivos para que crimes ainda ocorram.

"Impunidade e falta que as mulheres parem de competir umas com as outras. A gente não pode ver mais isso. A mulher é o pilar da família, ela provê os filhos, é uma matriarca. A mulher tem que ser respeitada", disse.

Para ela, o currículo escolar deveria incluir temas como violência doméstica e sexual.

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"Há crianças que são abusas pelo pai, pelo padrasto, pelo tio, pelo vizinho. O papel do homem é primordial no combate à violência. O feminismo não é contra o homem, é por igualdade."

 

Após sofrer agressões do ex-companheiro, Luiza decidiu denunciá-lo. Com quatro costelas fraturadas e escoriações pelo corpo, ela, que estava em Nova York quando tudo aconteceu, pôs um fim no relacionamento e voltou para o Brasil.

 

“Eu me lembro de ter pego a mala e sair fingindo que estava tudo bem pra que ninguém percebesse. É muito importante a mulher revisitar a sua história pra ver se ela suporta mais, porque o nível de agressão, quanto mais ele cresce, ele chega ao feminicídio“, disse.

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