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Ouro, prata e novos recordes: Veja fotos da trajetória de Rebeca Andrade nas Olimpíadas Tóquio 2020

rebeca andrade com a bandeira do brasil em pódio de tóquio
(Reprodução: Instagram)

Rebeca Andrade, 22 anos, nasceu em Guarulhos, São Paulo, e desde pequena mostrava enorme aptidão e talento para ingressar no mundo da ginástica artística. Com apenas quatro anos, Rebeca começou a treinar no Ginásio Bonifácio Cardoso, participando de um projeto social da Prefeitura de Guarulhos que incentivava a iniciação de crianças ao esporte. Ficou conhecida como “Daianinha de Guarulhos”, apelido dado em homenagem a campeã mundial de ginástica artística Daiane dos Santos, que sempre foi uma das maiores referências de Andrade.

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Ainda em 2013, participou de seu primeiro campeonato profissional, desbancando outras atletas renomadas como Daniele Hypólito e levando para casa o primeiro troféu, se tornando a vencedora da maior disputa de ginástica artística brasileira. Nos anos seguintes, competiu e venceu em diferentes torneios mundiais, consolidando cada vez mais seu nome na ginástica artística.

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Agora, nas Olimpíadas de Tóquio 2020, Rebeca voltou mais uma vez a fazer história, desta vez quebrando recordes e encantando não só os brasileiros, mas também milhares de pessoas ao redor do mundo. A jovem se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em apenas uma edição dos jogos olímpicos: ela conquistou a prata na categoria de individual geral, e ouro nos saltos. E não para por aí: Andrade também foi a quinta melhor de todos as competidoras no solo. A guarulhense levou para Tóquio uma versão orquestral do funk “Baile de favela”, do MC João, e conquistou o coração de fãs brasileiros por mostrar ao mundo a cultura periférica do Brasil com talento, originalidade e competência.

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A vitória de Rebeca reflete anos de esforço, luta e dedicação para que a atleta pudesse chegar aonde está hoje. Sua mãe, empregada doméstica, trabalhou muito durante anos para poder criar os sete filhos, com Rebeca tendo às vezes que caminhar um percurso de mais de duas horas para chegar aos treinos. Seu irmão, para ajudar, comprou uma bicicleta e levava Andrade para seu treinamento sempre que podia. Além disso, a esportista também sofreu lesões e rompimentos sérios no joelho devido a prática de saltos, mortais e piruetas. Com incertezas e sofrimento, Rebeca continuou com o apoio da família, ciente de que não venceria torneios e olimpíadas seguintes ao período em que se recuperou das lesões sofridas. Em 2020, ela se consagrou e Tóquio e, de uma vez por todas, mostrou a todos para o que veio.

Confira algumas fotos de toda a trajetória e vitória de Rebeca durante as Olimpíadas de Tóquio 2020: