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Rainha da Vila Isabel, Aline Riscado samba na Beija-Flor

Eduardo Hollanda

A confraternização entre as escolas de samba é algo bonito de ver e todas deixam claro que a disputa – saudável, diga-se de passagem – é somente na avenida. Tanto que, na noite de quinta-feira (13), Aline Riscado esteve mais uma vez na quadra da Beija-Flor, em Nilópolis, município da Baixada Fluminense.

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A modelo e atriz, que é rainha de bateria da Unidos de Vila Isabel, rumou para a co-irmã ao saber que o ensaio de sua agremiação havia sido suspenso. Assim como aconteceu na Mangueira, escola de samba que fica bem perto da Vila. Por motivos alheios às instituições, prezando a segurança dos componentes, as duas escolas de samba optaram por cancelar os ensaios que haveriam na rua, naquela data.

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Encontro de realeza

De azul, Aline foi recebida por Raíssa Oliveira, rainha soberana da bateria da Beija-Flor. Lá também esteve o promoter David Brazil figura cativa da Acadêmicos do Grande Rio. Com samba no pé e muita simpatia, as duas rainhas mostraram total entrosamento.

Todos se empolgaram com o suingue da bateria comandada pelos mestres Rodney e Plínio, e se encantaram com o bailado do casal de mestre-sala e porta-bandeira Claudinho e Selminha Sorriso.

Sonia Capeta, rainha de bateria que antecedeu Raíssa por muitos anos, na agremiação, também ciceroneou Aline e David.

A Beija Flor será a última agremiação do Grupo Especial do Rio de Janeiro a desfilar na segunda-feira de Carnaval, dia 24 de fevereiro, e levará para a avenida o enredo Se Essa Rua Fosse Minha, desenvolvido pelos carnavalescos Cid Carvalho e Alexandre Louzada.

Estreante na Vila

Embora seja experiente no carnaval, Aline Riscado chega à Unidos de Vila Isabel com a missão de substituir Sabrina Sato, que desde 2011 era a rainha da bateria conhecida como Suingueira de Noel.

A modelo e atriz teve que driblar a resistência da comunidade e as insinuações de uma suposta compra do cargo. Mas garante estar tranquila para brilhar sem ressentimentos.

"Falaram muito que pagaram para eu ocupar esse cargo. Só que sempre fui contra essa coisa de pagar para ser rainha de bateria. Acho que não tem necessidade. É claro que, se você puder ajudar a escola com dinheiro, se houver necessidade, não custa nada. É uma troca".

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