Rita Lee agradece especialista que a alertou sobre a saúde

Por - 23/05/21

TV Globo/Marcos Mazini

Rita Lee, 73 anos, nossa Rainha absoluta e eterna do rock surpreendeu seus admirados com uma notícia inesperada sobre seu estado de saúde: durante exames de rotina ela foi diagnosticada com um tumor primário no pulmão esquerdo.

A descoberta foi feita durante check-up no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e sessões de imuno e radioterapia devem ser iniciadas em breve.

Em comunicado postado em suas redes sociais (abaixo) a equipe da cantora escreveu: “Nossa Rita submeteu-se a um check-up no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Os exames apontaram um tumor primário no pulmão esquerdo”.

Já neste domingo (23), foi publicado um agradecimento à médica otorrinolaringologista, que foi a primeira a notar que a saúde de Rita Lee não estava normal.

“Gostaríamos de agradecer a Dra. Estelita Betti, otorrinolaringologista que cuida da Rita há muitos anos e foi a primeira a detectar que algo anormal estava acontecendo e coordenou a estrutura da equipe que agora cuida do tratamento da Rita, além de ela mesma também fazer parte desta equipe”.

Entenda o tratamento feito pela cantora

Diagnosticada com um câncer primário de pulmão descoberto após exames de rotina, Rita Lee, 73 anos, comunicou que está sendo cuidada por uma junta médica formada pelo Dr. Óren Smaletez, Prof Dr. José Ribas M. de Campos, Drª Carmen Silva Valente Barbas e Dr. Ícaro Carvalho, que indicou como tratamento sessões de imuno e radioterapia.

Em contato com OFuxico, Dr Carlos Gil Ferreira, oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas e Presidente do Instituto Oncoclínicas deu detalhes da terapia feita pela cantora.

Descoberto em estágio inicial, o tumor está localizado no pulmão esquerdo e será tratado com uma combinação de radioterapia e imunoterapia – medicação considerada um dos principais avanços da oncologia na última década e importante aliada no combate à doença, especialmente por não apresentar na maioria dos casos efeitos colaterais.

"A imunoterapia é um enorme avanço para o tratamento do câncer de pulmão. Para que essa terapia funcione, o diagnóstico precisa ser individualizado e preciso. Conhecendo as células cancerígenas, as medicações vão agir para fortalecer o sistema imunológico que combate aquele mal especificamente. Ou seja, o caminho passa a ser o fortalecimento do sistema. Antes, o que ocorria era a destruição total das células, inclusive as saudáveis, para a eliminação do mal. Agora, o tratamento é focado, o que aumenta as chances de sucesso e qualidade de vida", explica Dr. Carlos Gil.

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