Samantha Schmütz lamenta morte de Nelson Sargento, mas marca Nelson Freitas e web reage

Por - 27/05/21

Reprodução/Instagram

Na manhã desta quinta-feira (27), o mundo do samba ficou mais triste com a notícia da morte de Nelson Sargento, vítima da Covid-19, aos 96 anos. Com isso, muitos artistas lamentaram o ocorrido e fizeram suas homenagens nas redes sociais.

Uma delas foi a atriz e cantora Samantha Schmütz. Com uma foto ao lado de Nelson Sargento, ela escreveu: “O nosso amor é tão bonito, você finge que me ama e eu finjo que acredito, mais um gênio que se vai”, citando a canção Falso Amor Sincero.

Samantha Schmutz fez um homenagem a Nelson Sargento

No entanto, Samantha acabou errando, sem querer, o @ que marcou na legenda. Em vez de Nelson Sargento, ela marcou o Instagram de Nelson Freitas, que está até na Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, algo que não passou despercebido pelos fãs.

“Grande perda, mas o @ tá errado Samanthinha”, disse uma.

“Gente, a Samantha matou o Nelson errado”, afirmou outra.

“Você marcou o Nelson Freitas, até assustei aqui”, contou uma seguidora.

Samantha Schmutz marcou o Nelson errado em seu post

Carreira de sucessos

Nelson Matos, nome de batismo de Nelson Sargento, fez parte do grupo A Voz do Morro, ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz e Anescarzinho, nos anos 1960.

Ele foi parceiro de nomes consagrados como Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim, Daniel Gonzaga e Rô Fonseca. Entre suas composições estão clássicos como “Agoniza, Mas Não Morre”; “Cântico à Natureza”; “Encanto da Paisagem”; “Falso Amor Sincero”; “Século do Samba”; e “Acabou Meu Sossego”.

Ele ainda mostrou seu talento na literatura, com os livros "Prisioneiro do Mundo" e "Um certo Geraldo Pereira". No cinema, ele atuou nos filmes "O Primeiro Dia", de Walter Salles e Daniela Thomas, "Orfeu" de Cacá Diegues, e "Nelson Sargento da Mangueira" de Estêvão Pantoja, que lhe rendeu o prêmio Kikito, no Festival de Gramado, pela melhor trilha sonora entre os filmes de curta metragem.

O sambista deixa a viúva, Evonete, seis filhos biológicos e três adotivos.

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