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Sarah Ferguson defende o ex-marido, Príncipe Andrew

Reprodução/Instagram

Sarah Ferguson rompeu o silêncio e falou pela primeira vez do escândalo envolvendo seu ex-marido, o Príncipe Andrew da Inglaterra, por sua amizade próxima com o falecido milionário Jeffrey Epstein, acusado de delitos sexuais contra menores de idade.

Sarah disse em um comunicado: "O apoio profundamente, estou orgulhosa deste grande homem de princípios, que se atreve a enfrentar as adversidades e permanecer firme em seu sentido de honra e verdade. Quando falo do Príncipe Andrew, falo de família, pois os últimos seis meses foram difíceis para as meninas (as Princesas Eugenie e Beatrice) e para mim", explicou.

"Ver um homem tão maravilhoso passar por uma dor tão enorme. Ele é o melhor homem que conheci, é incrível o que fez pelo Reino Unido, e tudo isso que estão falando é idiotice, então falo sobre a família, e sou muito forte a respeito disso", declarou Ferguson.

Epstein, o bilionário americano acusado de abuso sexual de menores, se suicidou em uma prisão de Nova York sem terminar seu processo judicial. Andrew era um grande amigo dele, e depois do escândalo também foi falado por causa das atividades ilícitas de Epstein, então o príncipe decidiu abandonar a vida pública pelo nome da família, dizendo a todo momento que não sabia do lado escuro de seu amigo.

Entenda o caso

Príncipe Andrew foi acusado de abuso sexual por Virgina Giuffre, que se pronunciou sobre o caso pela primeira vez em entrevista ao programa Panorama, da rede BBC. Ela afirmou haver sido traficada para Londres aos 17 anos em 2001 somente para ter relações sexuais com o filho da rainha Elizabeth. Foi levada para a Inglaterra por Ghislaine Maxwell, ex do bilionário empresário  e financiador Jeffrey Epstein, amigo de Andrew.

"Esta não é uma história de sexo sórdida. Esta é uma história sobre ser traficada. Esta é uma história de abuso e uma história da realeza de vocês (…) Não durou muito tempo. Foi nojento. Ele não era mau ou nada. Mas ele se levantou e disse: ‘Obrigado’, e saiu. Eu fiquei sentada na cama, horrorizada, envergonhada e me sentindo suja. Eu não esperava isso da realeza. Eu não esperava isso de alguém que as pessoas admiram e se espelham na família real".

Jeffrey Epstein foi acusado, em 2005, de abuso sexual de uma garota de 14 anos de idade. A investigação descobriu mais 33 vítimas de abuso. Ele foi condenado em 2008 e se matou na prisão enquanto aguardava o julgamento por tráfico sexual, em agosto de 2019.

Afastamento da vida pública

Recentemente, Príncipe Andrew anunciou seu afastamento da vida pública. A decisão foi tomada após ele ser envolvido em um escândalo envolvendo Jeffrey Epstein, pedófilo condenado de quem foi amigo por anos.

Por meio de um comunicado ele expressou:

"Ficou claro para mim, nos últimos dias, que as circunstâncias em relação à minha antiga associação com Jeffrey Esptein se tornaram uma grande perturbação ao valioso trabalho feito por caridades e instituições que tenho orgulho em apoiar. Portanto, perguntei à Sua Majestade se poderia me afastar dos compromissos públicos pelo futuro próximo, e ela me deu sua permissão. Continuo firmemente a me arrepender de minha mal pensada associação com Jeffrey Epstein. Seu suicídio deixou muitas perguntas sem resposta, particularmente para suas vítimas, e eu simpatizo demais com todos que foram afetados e buscam um tipo de encerramento para a questão. Posso apenas esperar que, com o tempo, elas possam refazer suas vidas. É claro, estou disposto a ajudar qualquer tipo de agência da lei com suas investigações, se necessário", disse.

 

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