Show de Taylor Swift no Rio terá mudanças após morte de fã

Por - 18/11/23 às 11:24

Taylor Swift durante showTaylor Swift durante show - Grosby Group

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes lamentou a morte da estudante Ana Benevides, de 23 anos, no show da cantora Taylor Swift na sexta no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, ele se manifestou e já prepara mudanças para o espetáculo deste sábado no mesmo local.

Paes já determinou ao Chefe Executivo de Operações do Rio que providências sejam tomadas junto a T4F, organizadoras do show.

“Inaceitável a perda da vida de uma jovem ontem no show no Engenhão. Obviamente, ainda estamos apurando mais detalhes das circunstâncias do ocorrido. De qualquer forma, já determinei ao Chefe Executivo de Operações do município que exija providências junto a produção do show”, publicou o prefeito.

O político ainda adiantou algumas mudanças para o show deste sábado (18).

  • antecipar a entrada em 1h e ocupar o anel de circulação para tirar o público do sol
  • novos pontos de distribuição de água;
  • aumento de numero de brigadistas
  • aumento de ambulâncias

O Ministro da Justiça, Flávio Dino, também se manifestou sobre o caso e revelou que vai adotar “medidas emergenciais”, além de determinar que o Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça tome medidas cabíveis quanto às denúncias de vedação de água em show.

“A Secretaria do Consumidor do Ministério da Justiça vai adotar as medidas imediatas, com a edição de normas emergenciais e notificações, ainda hoje, acerca de ACESSO À AGUA em shows e outros espetáculos públicos. E também vai adotar as medidas relativas às responsabilidades pelos danos já causados, em diálogo com os demais órgãos do Sistema Nacional do Consumidor”, afirmou.

“Orientei o Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous, a adotar as providências cabíveis – AINDA HOJE – quanto às denúncias de vedação ou ausência de disponibilidade de ÁGUA para os consumidores que foram ou irão a shows durante essa imensa onda de calor que o Brasil atravessa. O Código de Defesa do Consumidor exige que os serviços sejam seguros e adequados à SAÚDE. É inaceitável que pessoas sofram, desmaiem e até morram por falta de acesso à agua”, completou.

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