Notícias às 10:20

Sting ‘socorre’ o filho durante show em São Paulo

Francisco Cepeda/AgNews

Emoção, lembranças, choro, alegria. Tudo junto e misturado na noite de sábado (6), durante o show da turnê 57th & 9th, de Sting, no Allianz Parque, em São Paulo.

Pra começar, a abertura da apresentação ficou por conta de Joe Sumner, filho de Sting, com seu baixo afinadíssimo e muita semelhança física e vocal com o pai.

Com a voz embargada durante sua última canção, Joe não conseguiu finalizar e Sting, generosamente, entrou no palco e entoou o último refrão da música, fazendo carinho no filho e voltando ao backstage para aguardar seu momento de brilhar no palco.

O estádio, lotado, com pessoas de várias gerações – havia até algumas crianças curtindo o bom som do músico – aplaudiu o momento e muita gente foi às lágrimas com a atitude do astro.

Em seguida, a banda que acompanha Sting entrou em ação, falando muitas palavras em português e cumprimentando a cidade de São Paulo.

Sting entrou em cena na maior simplicidade, com seu baixo antigo, que exibia as marcas do longo tempo junto de alguém que toca como se estivesse acariciando cada acorde. De camiseta e o bom e velho jeans, o cantor, que há 8 anos não vinha ao Brasil e que há 13 se dedicou ao jazz e ao estilo mais clássico, Sting exibiu físico invejável para os homens de sua idade – ele já tem 65 anos – além de conversar em Português com a plateia.

“Boa noite São Paulo. Brasil, estou feliz por estar aqui”.

Com o álbum 57th & 9th, o músico retorna ao estilo que o consagrou na década de 80.

"É sobre viagem e busca, a estrada, a atração pelo desconhecido. Neste álbum, acabamos com algo que é enérgico e barulhento, mas também reflexivo", disse Sting. 

Os sucessos que marcaram gerações quando ele era líder do The Police, estiveram presentes no show. Synchronicity II, Spirits in the Material World, Message in a Bottle, Walking on the Moon, foram algumas,  além das canções de seu novo álbum.

As clássicas Next to You e Every Breath You Take vieram no Bis.

E quando tudo parecia ter terminado, Sting entrou sozinho no palco, com seu violão, tocando Fágile (Frágil), dando seu recado antes em português.

“Esta canção é especial. È uma homenagem que fiz ao índio brasileiro Raoni”, disse ele. A surpresa final foi Raoni e alguns integrantes de sua tribo entrando no palco durante os agradecimentos de Sting e sua banda.

Seguindo as regras dos organizadores do show, somente as primeiras canções puderam ser fotografadas.

 

 

Notícias Relacionadas