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Taís Araujo lembra adolescência: “Ninguém queria me beijar”

Taís Araújo lembra adolescência
Foto: Reprodução / Youtube

Taís Araujo teve uma adolescência incomum. Nascida no Méier, ela passou a juventude na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro. A atriz revelou que era a única mulher negra no condomínio que vivia e, por isso, a convivência trouxe alguns obstáculos.

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A falta de representatividade no ambiente fez com que ela demorasse até para dar o primeiro beijo. Mas, tentou diagnosticar o problema como algo estrutural da sociedade brasileira. Afinal, os mais de 300 anos de escravidão deixaram uma marca difícil de superar no país.

É muito difícil para o brasileiro encarar uma mulher negra de frente sem taxá-la de metida, prepotente, arrogante. É um olhar que não está acostumado, mas vai ter que se acostumar”

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Depois disso, Taís lembrou o ambiente em que foi inserida aos 10 anos, a Barra da Tijuca. Para ela, o fato de ter sido a única mulher preta no condomínio onde vivia, a excluiu do clima de pegação que normalmente acontece em lugares onde jovens se reúnem

“Fui criada num universo muito elitista, muito branco. Eu demorei muito (para dar meu primeiro beijo). Ninguém queria me beijar aqui na Barra da Tijuca. Ninguém! A minha adolescência foi toda aqui”, afirmou.

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Ademais, ela lembrou que se tornou uma “cúpida” dos amigos. Assim, adora juntar casais sempre que vê uma oportunidade.  

“Eu era a única negra do condomínio e aquele lance do condomínio eu nunca ficava com ninguém. Eu era sempre o cupido. Adoro juntar os casais até agora”, concluiu.

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