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Thaila Ayala e a saúde mental em tempos de pandemia: ‘Faço terapia, faço minhas orações’

Divulgação/André Nicolau

Em conversa exclusiva com a reportagem de OFuxico, Thaila Ayala falou a respeito da reexibição de Ti-ti-ti, no Vale a Pena Ver de Novo, da TV Globo, além da comemoração de um ano de união com Renato Góes e como ela tem passado o período de isolamento social por conta do novo coronavírus.
 

Confira a entrevista: 

OFuxico:. Como você recebeu a notícia da volta de Ti-ti-ti?
Thaila Ayala:
Fiquei muito feliz com a notícia. É uma novela tão para cima, tão divertida, com um elenco maravilhoso. Sem contar o texto da Maria Adelaide Amaral e a direção do Jorge Fernando. Tenho ótimas recordações das gravações, dos bastidores. Foi um projeto muito gostoso de se fazer.

OFuxico: O que mais marcou desta novela na sua vida?
Thaila Ayala:
Eu trabalhei com o Jorge Fernando (1955-2019), um gênio do humor. Contracenava com pessoas que eu admiro e respeito muito, e com quem aprendi muito no dia a dia. Dira Paes, por exemplo, era minha mãe. Ela é tão talentosa e generosa. O clima nos bastidores era sempre muito alto astral e acho que isso chegava no público também, a alegria que a gente tinha de fazer aquela novela. E foi minha primeira parceria com a Maria Adelaide Amaral, com quem trabalhei depois em Sangue Bom.
 

OFuxico: Como foi viver a ambiciosa Amanda em Tititi? Você fez laboratórios?

 

Amanda era uma jovem que queria seguir a carreira de modelo e era um tanto rebelde, digamos assim. Eu não fiz laboratório, mas minhas memórias da época que fui modelo me ajudaram a compor a personagem sem dúvida. Já esbarrei com algumas Amandas por aí (risos). Todo esse registro se torna material para o ator.

OFuxico: Você foi modelo. Já passou por algum perrengue como Amanda?
Thaila Ayala:
Eu passei por outros perrengues, não só na carreira de modelo como na de atriz. Mas não como a Amanda porque somos pessoas diferentes. Mas, por exemplo, o primeiro filme que eu rodei nos Estados Unidos não sabia falar inglês direito. Então, foi um desafio enorme para mim decorar as falas e chegar falando no set. Ainda bem que eu fui, que vivi essa experiência.

OFuxico: Você e o seu marido, Renato, tem uma produtora. Vocês estão com algum projeto novo?
Thaila Ayala:
Temos já alguns projetos, mas ainda não podemos falar deles. O que posso falar é do filme Inverno, que foi o primeiro trabalho da nossa produtora, foi a primeira vez que contracenamos e eu ainda escrevi o roteiro junto com o Paulo Fontenelle. Tudo foi rodado na nossa casa.

OFuxico: Em outubro do ano passado você e Renato, comemoraram um ano de casamento. Foi um ano de Pandemia. Como foi esse ano juntos? Já se acostumou com a vida de casada?

Já estava acostumada e a convivência mais intensa só mostrou ainda mais que escolhi a pessoa certa para ter ao meu lado.

OFuxico:  Você também é empreendedora e se lançou com Amar.ca. que já tem quase um ano, né? Qual o saldo desse ano com sua marca?
Thaila Ayala:
É um saldo positivo. Lançamos a coleção de verão e já estamos pensando na próxima. É um projeto muito autoral, no sentido de criar peças que eu goste, que queira usar. É uma slowfashion, em que temos muitas mulheres como parceiras. O projeto é que a marca seja o mais sustentável possível. Estou feliz com o caminho que trilhamos neste um ano e já planejando os próximos passos.

OFuxico: Estamos vivendo um outro momento difícil da Pandemia. Como você está passando esse momento de isolamento social?
Thaila Ayala
: Reclusa. Foi muito difícil ficar longe da minha família nos momentos em que estávamos em lockdown. Viver essas experiências deixa a gente em uma montanha-russa emocional. Foi difícil o processo de adaptação à nova rotina, mas isso é o que é necessário no momento.

OFuxico: Como está cuidando da sua saúde mental nesse momento pandêmico?

Faço terapia, faço minhas orações. Essa conexão com Deus me ajuda muito a encontrar um alento para esse momento tão triste e desolador que estamos vivendo. O trabalho também me ajuda a conseguir desenvolver novos projetos. E também saber o que acontece ao redor e pensar em maneiras de ajudar, por exemplo, com o meu bazar beneficente, que está acontecendo de maneira virtual. Fui encontrando meus caminhos.