Tóquio 2020: Com Carol Gattaz, Brasil vence no vôlei feminino

Por - 27/07/21

Foto Confederação Brasileira de Vôlei

O sufoco foi grande, mas a seleção feminina de vôlei fez bonito e venceu por 3 sets a 2 a República Dominicana, nesta terça-feira, 27 de julho, na 2ª rodada do Grupo A de vôlei feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O duelo acontece na Ariake Arena e a seleção continua invicta.

O jogo foi duro e otime caribenhodeu muito trabalho para as brasileiras. A prova de fogo no placar de 15 a 12 no quinto set, deixou o coração na mão, mas Fernanda Garay deu mais um show e com 26 ponto. Ela ofereceu a vitória de presente para Carol Gattaz, aniversariante do dia. A jogadora completa 40 anos e pensu em aposentadoria depois de mergulhar na angústia por não ter sido convocada para os últimos mundiais.

PASSO A PASSO DA VITÓRIA

A República Dominicana começou quente. Com placar de 5 a 1, José Roberto Guimarães foi obrigado a pedir tempo. As adversárias venceram o primeiro set por 25 a 22. O Brasil reagiu e fez 25 a 17 e 25 a 13 nas duas parciais seguintes. No quarto set, a República Dominicana conseguiu 25 a 23 e levou o duelo para a definição no quinto, quando o Brasil conseguiu manter a liderança desde o início.

O equilíbrio permaneceu até o fim do quinto set, com as dominicanas abrindo apenas no 24 a 21. Num ataque de Martinez e bloqueio para fora, vitória por 25 a 22 em 33 minutos. Foram 17 pontos de ataque, 4 de bloqueio e 4 de erros do Brasil. Martinez foi a maior pontuadora, com 5.

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Na quinta-feira, às 7h40, as brasileiras encaram as donas da casa. Nas duas primeiras rodadas, o Japão venceu o Quênia e perdeu para a Sérvia.

SUPERAÇÃO DA VETERANA

Quando tinha 18 anos e era uma promissora central, Carol Gattaz foi cotada para ir aos Jogos de Atenas-2004. Não foi convocada, mas fez parte de todo o ciclo olímpico seguinte, sob comando do técnico José Roberto Guimarães. Para Pequim-2008, outra frustração: não foi convocada e mergulhou em um estado de profunda amargura.

Arrasada, a paulista cogitou até uma possível aposentadoria precoce das quadras e se jogou nos encantos da noite do Rio de Janeiro. Óbvio, veio a queda de rendimento. Ela ainda teve uma fascite plantar (inflamação no tecido entre o calcanhar e os dedos) no pé esquerdo e não esteve entre as 12 escolhidas do grupo que sagrou-se bicampeão olímpico, em Londres-2012.

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Tanto em Pequim-2008 quanto em Londres-2012, Carol foi comentarista das partidas de vôlei no canal SporTV e seguiu em atividade por clubes de ponta do país.

Nos Jogos do Rio-2016, a atleta já havia dado por encerrada sua trajetória na seleção brasileira. Até que no último dia 25 de junho, quando o técnico Zé Roberto surpreendeu.

“Carol, você vai para Tóquio”, disse ele.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino