Violão elétrico de Kurt Cobain é vendido em R$ 32 milhões

Por - 22/06/20

Divulgação/MTV

O violão elétrico Martin D-18E de 1959 do roqueiro do Nirvana, Kurt Cobain, quebrou recordes no leilão realizado pela casa Julien's Auctions, ao ser vendida em US$ 6 milhões (R$ 32 milhões). O instrumento foi usado por ele no show histórico MTV Unplugged em 1993 – cinco meses antes de sua morte. O item tornou-se o mais caro já vendido em um leilão.

O comprador foi o empresário australiano Peter Freedman, fundador da Røde Microphones, que participou do leilão ao vivo em Beverly Hills. Ele planeja exibir o instrumento como parte de uma turnê mundial, com todos os lucros beneficiando as artes do espetáculo.

"Quando soube que este violão icônico estava em leilão, soube imediatamente que era uma oportunidade única na vida protegê-lo e usá-lo como veículo para destacar as lutas que as artes cênicas estão enfrentando e sempre enfrentou", explica o novo proprietário.

"Unplugged do Nirvana é um dos meus discos favoritos de todos os tempos, e é facilmente uma das melhores performances ao vivo já capturadas em filme. Elas tiveram uma enorme influência sobre mim.", justifica.

O violão foi o sétimo de apenas 302 exemplares D-18, construídos por Martin e foi personalizado por Cobain.

A filha do falecido músico, Frances Bean Cobain, perdeu o violão em sua desagradável batalha de divórcio depois que seu ex-marido, Isaiah Silva, assegurou que a herdeira do roqueiro lhe deu o instrumento de presente de casamento e, portanto, ele era o legítimo proprietário do violão elétrico.

Casa de Kurt está assombrada

 

Ninguém quer comprar a casa que pertenceu a Kurt Cobain. No final do ano passado um funcionário da imobiliária que cuida das negociações de venda do imóvel, que fica nem Seattle, Washington, afirmou que o espírito do artista está assombrando o local.

A Ewing & Clark Inc colocou à venda a antiga mansão do ex-vocalista da banda Nirvana, mas está muito difícil de conseguir um comprador.

De acordo com uma publicação feita pelo Radar Online, um funcionário falou:

"É difícil de vender, muitas pessoas acreditam que o espírito dele ainda ocupa este lugar".

Já Courtney Love revelou, numa entrevista à Interview Magazine, que mesmo depois de demolir o local da casa onde Kurt morreu, ele ainda segue pelo local:

"Quando eu me mudei para Hancock Park, de Seattle, por algum momento eu vi o Kurt numa cadeira. Naquele instante, ele me disse 'oi' e foi embora".

Essa casa foi comprada por Love e Cobain em 1994, mesmo ano em que o músico se suicidou. E vendida, pela primeira vez, em 1997.

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